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A mostrar mensagens de fevereiro 21, 2016

morrer no mar

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Enquanto a Europa dorme ... Marco de Angelis/http://www.cartoonmovement.com/

lisboa, a grandessíssima brejeirona

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É um pequeno recanto, nem sequer largo se pode chamar, muito menos jardim. Fica à Rua de São Tomé e é ponto de encontro dos velhotes para a sueca, a jogatina, que para as de carne e osso já lhes falta vigor e vontade. Daí o nome do local, baptizado por alguns galfarros da zona e que, agora, já faz parte da toponímia oficial. Diz-se que os estrangeiros deliram com a designação. Quanto aos portugueses, alfacinhas ou não, haverá quem se choque. Não se pode agradar a todos, é o que é.

um beijo é só um beijo

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Robert Doisneau Alfred Eisenstaedt/Time & Life Pictures/Getty Image Oliviero Toscani Getty Images/Autor não identificado

tal como salazar, ainda julga governar

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"Passos Coelho escolheu o tema governador do Banco de Portugal para mais um dos seus brilhantes momentos de primeiro-ministro no exílio. Depois do golpe de Estado que obrigou Passos Coelho a exilar-se em Massamá, instalando aí a sua residência oficial de onde prepara guerrilheiros como a Maria Luís ou o Montenegro para reconquistar o poder, que Bruxelas é um importante palco para o nosso artista. Agora, sempre que se realiza uma cimeira europeia lá vai o nosso exilado mais o Zeca Mendonça dar ares de primeiro-ministro sem pasta, o espectáculo é tão divertido que o homem até devia convidar o D. Duarte e o rei do Carnaval da Mealhada para o acompanhar, assim teríamos uma importante delegação constituída por um primeiro-ministro sem governo, um rei tem trono e outro sem Carnaval." Excerto do artigo O Naufrágio do Costa Discórdia, publicado em http://jumento.blogspot.pt/

alternativa aos calmantes

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com as mãos sujas de sangue

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Não é um caso. Nem dois. Nem mil. As empresas despedem como se fosse coisa corriqueira, legalmente permitida, socialmente admirada, um acto de limpeza nas suas fileiras. Chegamos aos quarentas? Aos cinquentas? Somos lixo. Lixo caro, regiamente pago desde o tempo das vacas gordas, um terço, um quarto do que ganham outros europeus mas, ainda assim, um luxo para tanto lixo que somos nós. Agora há alternativas no novo mercado de escravos, estágios grátis e quem é que não gosta da palavra grátis, de pechinchas, de um "good deal"? Entra um rapaz ou rapariga, ansiosos por ganhar currículo por uns generosos quinhentos ou seiscentos euros, tantas vezes nada até, e sai um velhadas com vícios, manhoso e ranhoso porque já aprendeu que, salvo raras e honrosas excepções, patrão à portuguesa é sinónimo de proxeneta, de filho da puta, de artolas endinheirado, de tosco merceeiro sem desprimor para o verdadeiro. O problema português não são os trabalhadores, são os gestores. Que se estão