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A mostrar mensagens de abril 12, 2015

depois de sócrates, que mais?

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Paulo Spranger/Global Imagens Passos está convencido de que vai ganhar as eleições e as sondagens parecem dar-lhe razão. Isto apesar de quatro anos de uma política aviltante e de mesmo agora, a meses de irem a votos, anunciarem a descida da TSU para os patrões e a redução das pensões, duas medidas que sabem ser impopulares. Aqui há gato ou, se quiserem, aqui há coelho. A gente sabe que são capazes de tudo, de mentir, de trair, de insultar, de conspirar, mas tudo isso, desta vez, não chega se quiserem continuar agarrados ao pote. Têm alguma fisgada, demonstram demasiada confiança. Sócrates já está preso e, até ver, não vieram daí grandes danos para o PS. Que mais irá acontecer? Quem irá ser acusado de pedofilia, necrofilia, necrofagia? A que parangonas se irão agarrar o "i", o Sol, o Correio da Manhã?  E que promessas mais nos irão fazer? Que migalhas nos irão atirar? Com que paraísos nos irão acenar? A esquerda que se ponha a pau. Não se saiam com uma est

tanto também não

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draghi pouco dragão

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Há fotografias que, não parecendo, são aquilo que são, documentos para a posteridade, flagrantes de uma vida irreal estragada por bancos, enganada por políticos, esganada por mercados, esmagada por um bando de loucos, fanáticos do deus dinheiro. Veja-se a expressão e os gestos do todo poderoso Draghi, aqui mostrando aquilo que é, não mais do que uma lagartixa armada em dragão, um valentão das dúzias que fala grosso à Grécia e aos demais incumpridores mas que se acagaça quando uma menina lhe faz frente, oh desalmada terrorista!, munida de papéis esvoaçantes.  Serão os papéis comerciais do BES? Foi isso que fez o Mário entrar em pânico?  O ódio por esta gente aumenta. Só por cá o povo aguenta. Ai aguenta, pois aguenta!

procriem que nem coelhos

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Será para nasceram muitos coelhinhos que Coelho nos quer ver em acasalamentos bem sucedidos? Mas Coelho não percebeu ainda que desempregado, ou a viver em casa dos pais, ou com um salário de 500 ou 600 euros, ninguém no seu perfeito juízo se atreve a procriar?

ai que rico cheirinho a fascismo!

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Leal da Costa, aquele senhor com ar de vendedor bem sucedido mas a quem eu não compraria nem um saco de alcagoitas ou um unguento para os calos, veio congratular-se com a reportagem da TVI sobre as urgências nos hospitais públicos, a qual, segundo ele, comprovou a excelência dos serviços sob a sua alçada e do ministro Macedo. A reportagem, essa, pelo contrário, exibiu dezenas de doentes em macas amontoadas no corredor. Para alguns o corredor da morte, para outros um calvário de horas entre dores, gemidos, gritos, jejum. Mas Leal foi mais longe, afirmando que os médicos que apareceram nessa mesma reportagem a denunciar falhas graves nos hospitais são "reputados comunistas ou da oposição". Um argumento muito utilizado, se bem se lembram, nos tempos de Salazar para catalogar o reviralho, tudo comunista, tudo gente vendida à União Soviética, tudo a pedir uns safanões ministrados a tempo e a preceito lá para as bandas da António Maria Cardoso. Só faltou dizer, mas se calh

crónica de um desastre anunciado

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Este governo e os peões de brega que o apoiam fizeram assanhada perseguição ao PS por causa das Parcerias Público-Privadas na área dos transportes. No entanto, querem privatizar a Carris e o Metro dando estas duas empresas de mão beijada a privados. Por outras palavras, o que criticavam nas negociatas do PS atinge aqui raias de maior escândalo ainda: os prejuízos ficam por conta do Estado - ou seja, nós - e as entidades que ficarem com o negócio só têm que se preocupar com a acumulação de lucros. Não há dúvida, meus amigos: a culpa é do Sócrates. Lá de Évora, é ele quem anda a vender os anéis de Portugal e os dedos dos portugueses. É o desastre. É a vergonha.

os amores de pedro e augusto

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As semelhanças entre as políticas de Pedro Passos Coelho e de Augusto Pinochet são assustadoras, ambas inspiradas pelo pequeno deus do neoliberalismo, Milton Friedman. Sabe-se agora pelo Expresso, mas nada que não tivéssemos já suspeitado, que os salários dos médicos foram os que mais diminuíram na função pública desde que Pedro tomou posse e os polícias os que mais ficaram a lucrar durante a sua governação. Sabendo-se no que resultaram as medidas de Pinochet, e não falo sequer do assassinato de milhares dos seus opositores mas da sua acção económica a que alguns, com suprema lata, chamam de "milagre económico", há muito que Pedro Passos Coelho deveria ter sido travado. E apeado. Mas não, Pedro é um homem de sorte. Augusto teve que mandar torturar e matar para subir e se manter no poder. Pedro não precisa, o povo elege-o de livre vontade.

estamos condenados

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Então não é que o PSD e o CDS estão a subir nas intenções de voto? Pessoalmente, não culpo só os que votam nesta gente, defendem os seus interesses egoístas ou acreditam piamente, ingenuamente, em todas as mentiras espalhadas aos quatro ventos pela pandilha dos ditos cujos. Culpo também os que se recusam a votar, os que ainda não entenderam que abster-se é ajudar a reeleger Passos ou, na melhor das hipóteses, um bloco central que nada mudará, antes nos prolongará a agonia. Numa coisa tenho que tirar o chapéu a Passos, Portas e demais figurões e figurinhas dos partidos pelos vistos encalhados no poder: nunca um governo até hoje, mais os aparelhos que o apoiam, engendraram uma operação propagandística de tão gigantescas proporções. É vê-los pelas televisões a prometer Sol de todo o ano, colheitas de fazer inveja aos fenómenos do Entroncamento, um euromilhões na bolsa de cada português, amanhãs que cantam, galinhas de ovos d'ouro, ilhas do tesouro, grutas de Ali Babá com

esta gente má vai ficar impune?

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Por Baptista-Bastos http://www.jornaldenegocios.pt/ Chegou a hora de fazer o balanço e de prestar contas. Que fizeram por Portugal Pedro Passos Coelho e os seus? Que fins desejaram atingir, em nome de quê e de quem? Aquele "vamos empobrecer", formulado logo ao princípio do mandato, possuía um tom lúgubre. E a afirmação de que havíamos gasto mais do que podíamos só poderia ser tomada como brincadeira de mau gosto. Falando por mim, falo por milhões de portugueses, atingidos por uma política insana e, por insana, inexplicável. Ou não tão inexplicável como isso. As peregrinações sistemáticas à Alemanha, a subserviência revoltante à execrável Angela Merkel e o dedo espetado do ministro germânico das Finanças, figura inquietante, forneciam-nos um retrato pouco digno daqueles que haviam trepado ao poder e diziam falar em nome de um povo. Há qualquer coisa de repugnante em todos estes anos. Passos Coelho vai ficar impune de punição? Qualquer governo, digno desse nome