ménage à trois?


Na prática, há dois partidos de direita: o CDS e o PSD. Sem contar com o novel partido de Marinho Pinto que ainda não se percebeu muito bem o que é, uma no cravo, outra na ferradura, o que é preciso é dar palha à cavalgadura. Salvo seja.

Quanto à esquerda, PS à parte que esse é como aquela Maria, a que vai com as outras quer elas sigam para o bailarico ou para a matança do porco, a esquerda, dizia eu, ai a esquerda, a esquerda, não tem siso nenhum. Além do PCP e do BE, há agora o Livre mais uma série de partidelhos, cada um na sua, fiéis à respectiva doutrina, pergaminhos, crenças, ideologias, facções, manias, clientelas e quintarolas.

E eis senão quando, como diria o meu Tio Segismundo muito dado à prosápia inútil, a Joana Amaral Dias vem anunciar a criação de mais um p'rá colecção. Acho que se vai chamar AGIR.

E assim vamos nós, arriscando-nos a que mais uma vez a direita abocanhe o poder e nos lixe com as letras que está para aí a pensar. Ou que, em caso de empate técnico, como auguram as sondagens de mau agoiro, venha daí um ménage à trois com Pedro, Paulo e António, os três da vida airada, o cocó, o ranheta e o malvado facada em alegre acto de fornicação do povoléu.

Tenham juízo. Isto não é o da Joana. Nem do Jerónimo ou da Catarina. Vão-se ... isso ... lixar com as letras que não quero aqui escrever.

União precisa-se. Os tempos são graves de mais para dogmas e caprichos. Para teimas de gente, quer-me cá parecer, atoleimada.

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