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A mostrar mensagens de setembro 28, 2014

o mal-amado

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Por Baptista-Bastos http://www.dn.pt/ A derrota de António José Seguro, pela extensão e pelo número, configurou o escorraçar de um mal-amado e o desfazer de um equívoco. A política do secretário-geral do PS (ou, melhor, a falta dela) para enfrentar e combater a agenda do PSD; os indícios fornecidos pelas grandes manifestações populares; as decisões do Governo, cada vez mais autoritário e infenso aos clamores e às angústias da população, tudo isso exigiam uma disposição, uma coragem e, sobretudo, uma força moral de que Seguro não dispunha. As suas intervenções, no Parlamento e fora dele, a falsa desenvoltura e o oculto embaraço; a miséria de uma retórica que personalizava tudo com um "eu quero" enfático, haviam feito deste homem obsoleto a caricatura de um político a sério. Adicione-se a estas falhas as deficiências de carácter, reveladas logo após a queda de Sócrates, que apenas por pudor não insisto em relembrar. Durante a campanha assistimos à simpatia c

publicidade de mau gosto

Para vender seguros, não vale tudo.

é do costa que o povo gosta

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Sem levar um tusto à tesouraria do Rato, deixo aqui o slogan para a próxima campanha eleitoral. Costa ganhou as primárias, secundário assunto a merecer horas de televisão, honras de prime time , comentadores aos magotes, militantes aos pinotes, opositores aos dichotes, excitantes directos, entusiasmantes discursos, abraços à esquerda e à direita, aplausos, urros de vitória numa bambochata de glória para Costa e para quem dele gosta. Até eu fiquei contente. Livrar-me da cara de Seguro, da voz de Seguro, do ridículo de Seguro é um seguro para a minha sanidade e uma pontinha, só um pozinho de esperança. Mas, depois, rodeando Costa, cumprimentando Costa, apoiando Costa com os olhos postos no futuro e nas rubicundas alcavalas dos amanhãs que cantam, lá estão as sombras, as nuvens, o lusco-fusco, uns Lacões, uns Perestrelos, umas Estrelas, uns Sócrates, e lá se vai toda a esperança, ainda que ténue, tão modesta, tão remediada como o Passos da Tecnoforma. Bato-me, belisco-me, insulto-me

quem cabritos vende ...

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Diz-se por aí que Pedro Passos Coelho - remediado assumido - já não mora num modesto andar em Massamá mas numa "bruta" moradia em Santo Amaro de Oeiras. Tenho por hábito não comentar nem replicar boatos, mentiras ou tudo aquilo que, embora sendo verídico, não está ainda confirmado. Desta vez abro uma excepção uma vez que não acredito, tenho esse direito até prova irrefutável em contrário, na virginal inocência de PPC. Não me basta a palavra de PPC, por razões que saltam à vista do mais incauto. A ser verdade que Passos tem casa nova, e de estadão, já se sabe que, quem cabritos vende e cabras não tem, de algum lugar lhe vem. E esse lugar não terá sido, certamente, a Incrível Almadense. Almada poderá ter sido palco de outras incríveis encenações.  Como diria o outro: habituem-se. Políticos e governantes têm sim, têm que fazer strip-tease - seja ele bancário, policial, jurídico - sempre que a sua idoneidade e honra sejam postas em causa.

os tecnofórmicos

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Por Rui Cardoso Martins http://www.publico.pt/ Abuso, aldrabice, ardil, chico-espertice, crime, descaramento, desonestidade, esquema, engodo, esquecimento, falsidade, fraude, garganeirice, intrujice, mentira, moscambilha, ocultação, pantominice, trapaça. Tanta palavra que já não faz falta, segundo o Novo Dicionário da Língua Portuguesa do Professor Marcelo. Basta “desleixo”. Exemplo: um assaltante mascarado de primeiro-ministro desleixou ontem os cofres de uma agência bancária de Massamá. As Relvices Pagam-se Caro, Coelhinho? é uma obra de referência para a infância e a juventude social-democrata, de autor anónimo, que só está à espera de editora e do prefácio do chefe parlamentar do PSD, Luís Montenegro, o homem mais probo do pior ramo da maçonaria portuguesa. Sobre o livro, o insigne especialista-geral Marcelo Rebelo de Sousa já preparou a apresentação pública, com um toque do Padre António Vieira e do famoso “ou o sal não salga, ou a terra não se deixa salgar”. Diz M