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A mostrar mensagens de agosto 18, 2013

o chiado em chamas

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Foi há 25 anos.

pelo reino do butão

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portugal, terra queimada

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Fotografia de Nuno André Ferreira/Lusa http://www.ionline.pt

bandeiras às avessas

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Foi premonitório aquele erguer de bandeira, por Cavaco Silva, num ido feriado de Outubro. Fomos vendidos. As nossas vidas, a nossa qualidade de vida, o nosso gosto pela vida. Venderam-nos ao desbarato. Connosco, foram empresas rentáveis, património nacional, tudo o que renda trinta dinheiros a nós, muitos milhões a eles, alemães, americanos, chineses, angolanos. E mais se seguirá, se esventrará. Os CTT, a TAP, o raio que os parta, os queime, os incinere.  Nos últimos 2 anos, esmifraram-nos, esmifraram o País, venderam-nos. Vendidos!

vidas sofridas

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soltem-se os escravos

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Lisa Kristine é fotógrafa e luta pela libertação dos povos ainda sob o jugo da escravatura em pleno século XXI. Em minas de ouro, pedreiras, fábricas, a vida esvai-se por um pouco de pão. Sem poupar velhos, mulheres, crianças. Gana

o regresso da sopa dos pobres como modelo de apoio social

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Por José Vítor Malheiros http://www.leituras.eu O filho mais velho de Cláudia tem dez anos e acompanha a mãe e os dois irmãos mais pequenos à cantina social de Matosinhos. Levam sacos com recipientes vazios que vão levar para casa com o almoço da família. Pai e mãe estão desempregados e o subsídio de desemprego não chega para cobrir as despesas e comprar comida para todos. Ao entrar na cantina, o rapaz cruzou-se com um colega da escola, que deve ter percebido o que a família ia fazer. “Que vergonha!”, disse o rapaz à mãe. A história é contada numa reportagem de Ana Cristina Pereira, publicada há poucos dias nestas páginas, a par de um artigo de Andreia Sanches sobre o Programa de Emergência Alimentar. E nós não podemos senão repetir, como o filho mais velho de Cláudia, “Que vergonha!”. Que vergonha que o Governo de Passos Coelho esteja a mergulhar cada vez mais famílias na pobreza, a destruir os apoios sociais a que todos os cidadãos têm direito nos momentos de necessi

o segredo é a alma dos cobardes

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O governo só revelará os cortes que vai fazer - ou, se se quiser ser cínico, a reforma do Estado - depois das eleições autárquicas. Bruxo! Coelho e afins não querem perder eleições. Não gostam de perder nem a feijões. Para as legislativas, Coelho mentiu com quantos dentes tinha na boca, e a gente sabe como a cremalheira lhe vai branca e sadia. Para as autárquicas, esconde. Não diz onde nos vai lixar, estropiar, gamar os parcos proventos que ainda restam a grande parte dos portugueses. Não diz que vamos ter ainda menos Saúde, menos Educação, menos amparo no desemprego e na velhice. Porque é aí e só aí que se vai reformar o Estado, mandá-lo para o galheiro, esfrangalhá-lo de vez, pô-lo de pantanas, fodê-lo.  Os cavalheiros da alta - mais os da baixa política - por aí andarão de rabo alçado, no Estado "reformado", nas empresas públicas depenadas, nas empresas privadas que contratam senhores "estadistas" para que o Estado não lhes fuja, nos escritórios dos advo

chegou o tempo dos chacais

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Por Baptista-Bastos http://www.jornaldenegocios.pt Numa entrevista a Ana Sá Lopes, no jornal «I», Mário Soares disse que António José Seguro «o desiludira.» Este, numa resposta em que o desdém era apadrinhado pelo paternalismo palerma, afirmou que sentia por Soares «carinho» e «ternura.» Afinal, Soares confirmou o que se sabe, no PS e fora do PS e, ao reafirmá-lo, fê-lo com a sabedoria e o conhecimento de causa que faz dele o que Manuel Alegre designou (ao lado de Cunhal) por um dos dois últimos leopardos da política portuguesa. E Alegre acrescentou: «Agora, é o tempo dos chacais.» Seguro não é o homem exacto para o momento dilemático em que vivemos. Desprovido de convicções, pouco culto, não possui estatura de estadista nem fibra para enfrentar a complexidade da situação actual. Mas ele é o reflexo actual do PS: sem grandeza nem estilo, sem leitura e sem desígnio a não ser o atabalhoado desejo de poder. Tony Judt, num livro a vários títulos extremamente estimulante, «Um t

o cabo das tormentas

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Por Viriato Soromenho-Marques http://www.dn.pt É compreensível a satisfação decorrente do crescimento ocorrido, no segundo trimestre, na Zona Euro (0,3%), e em Portugal (1,1%). O que não é aceitável é o apelo a uma espécie de terapia psicológica do otimismo, pois isso afasta-nos a todos, cidadãos e atores políticos, daquilo que é essencial: conceber, consensualizar e implementar estratégias que permitam não um crescimento qualquer (as "bolhas" são um exemplo de um crescimento que serve poucos durante um curto período) mas sim um verdadeiro desenvolvimento sustentável, respeitando os direitos das pessoas e os limites ambientais, um desenvolvimento que não devore o futuro. Infelizmente, o que temos visto em matéria de propostas económicas avulsas, por parte dos governos tutelados pela troika, é uma cosmética sem rasgo. E a prova da profunda patologia que nos atinge reside num indicador que não para de crescer: o do desemprego jovem (população ativa dos 15 aos 24 anos).

no extremo do oriente

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passagem para a índia

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o regresso de portugal aos alegres tempos do salazarismo

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Segundo as estatísticas, os portugueses trabalham mais horas do que qualquer povo desta coisa a que se convencionou chamar União Europeia, mas que de União não tem nada. Segundo as estatísticas, só os búlgaros viajam menos do que os portugueses que, até cá dentro, gozam menos férias a não ser nas suas casas com, quanto muito, umas idas à praia e uns biscates para equilibrar o orçamento. No entanto, os Coelhos, os Cavacos, os Ulrich, os Catrogas, os Belezas, os Borges, os Mexias, os Mira Amarais, as Merkel, os Barrosos e os seus papagaios amestrados ousam apontar-nos o dedo, acusando-nos de ter vivido acima das nossas possibilidades. Dizem-nos que é preciso acabar com os privilégios que conquistámos com Abril, luxos que eles, empresários e serventuários sempre prontos a baixar as calcinhas aos seus amos, não aguentam conceder. Juram-nos que os alemães trabalham mais do que nós, que os ingleses têm menos férias do que nós, que os nórdicos têm menos feriados do que nós, que fomos e

gentes do mundo

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que mundo é este, que mundo?

La surconsommation from Lasurconsommation on Vimeo .

vernáculo do melhor, daquele que alivia a tripa

não sei se isto é rap, se é hip hop, mas é bom e recomendo

Uma canção dedicada ao Sr. Coelho. Uma belíssima surpresa. Há gente boa por aí. Talentosa e consciente. Uma lição para os dormentes, inconscientes, ausentes.

à sua saúde, frau fett

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Frau Fétida tem muita pena dos povos do Sul, que não governam nem se deixam governar. Tem sido tão bondosa a Frau, manda-nos rios de dinheiro para nos ajudar a superar a crise. Claro que, em troca, pede disciplina, como boa alemã que é. Pede rigor aos pobrezinhos, austeridade para todos menos para os mais ricos que esses, coitados, não têm culpa se o povo, a escumalha, a ralé, andou a viver acima das suas possibilidades, com dias de férias a mais, salários a mais, feriados a mais, regalias a mais. E horas de trabalho a menos, disciplina a menos, resignação a menos, humildade e humilhação a menos. Entrementes, a Alemanha já ganhou 41 mil milhões de euros em juros, à conta dos otários do Sul. É um mero efeito colateral que nada, mas mesmo nada tem a ver com a bondade, a generosidade, a candura e a ternura da Frau Fétida. Frau Fétida é boa. Frau Fétida é amiga. Tchim Tchim Frau Fétida. Que a terra lhe seja leve. Quando chegar a sua hora.

porto de portugal

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charlie foi mais do que charlot

valha-nos nossa senhora de fátima!

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Depois de Jonet, depois de Ulrich, depois da Espírito Santo, temos agora Fátima Lopes, a estilista. Diz ela, para justificar o uso de peles em confecções de luxo, que envergar raposa é o mesmo que comer um bife. Não vem à colação se nos devíamos tornar todos vegetarianos, muito menos o método de abate dos animais, em tantos casos repugnante e cruel. O que está em causa é a burrice da menina. A Fátima desconhece a diferença entre matar por necessidade e matar por vaidade, por ostentação. A Fátima nunca poderia ter sido um dos pastorinhos. A Fátima nunca poderia ter surgido do céu sem ser por acidente de pára-quedas ou de balão. O santuário da Fátima tem moedas em vez de hóstias, champanhe por água-benta, vestidos de noite por paramentos. Portugal anda bem servido de cabeças de vento, crápulas, ricaços vitimados, coitados, pelo egoísmo, a avidez do lucro, o desprezo pelo, no dizer cristão, seu semelhante. Jesus disse que deles nunca seria o reino dos céus. Esperemos que, ao

solidariedade

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Em Itália, os banhistas formam um cordão humano para ajudar a desembarcar 164 refugiados sírios. Ainda há corações a palpitar no mundo.

lisboa anima-se

artesãos do futuro

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em sintra, magia não falta

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anda, vem ver lisboa

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o chulé da princesa

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A gente nunca sabe até que ponto a imprensa (já tomada por Angola?) aposta na notícia que não é notícia, na superficialidade. Até aqui, era o divórcio de fulana, o Ferrari de beltrano, a festarola deste, o corpete daquela. Mas o ser humano é criativo, há que ir mais longe, explorar diferentes horizontes, dar à ralé o que a ralé pede mas em doses mais abundantes ainda, mais sofisticadas. E é assim que o DN, ou os artistas da palavra que por lá laboram, se lembraram dos delicados pés da princesa das Astúrias, Letízia de seu nome, rainha de sua sina, mais ano, menos ano. Esclarece o DN, iluminando-nos a vida, o espírito, a inteligência e sei lá que mais, que a princesa, até agora, costumava aparecer em público com as unhas dos pés pintadas em verniz de tons claros ou mesmo transparente. Contudo, toquem as fanfarras, rufem os tambores, surgiu agora com as unhas, as dos delicados pés, pintadas de vermelho. Ganhei o dia, fiquei mais esclarecido, infinitamente mais culto. Quanto mais não

diário de lisboa

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Ele, só sei que é do sexo masculino mas não lhe conheço nem nome nem idade, anda por Lisboa de máquina em punho. Capta tudo o que lhe enamora o olhar, jardins sem cimento, gente sem lágrimas, objectos de culto, casarios de cores, marcos e marcas, ruas e ruelas da cidade bela, nossa ainda. O resultado são tesouros. Veja com os seus olhos: http://lisboadiarios.blogspot.pt

bichas na avenida

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Cartier, Prada, Gucci, Louis Vuitton, Boss, Carolina Herrera, Dolce & Gabbana, estas e muitas outras marcas de luxo assentaram arraiais na Avenida da Liberdade onde os angolanos, os chineses, os brasileiros, os colombianos, os mesmos que agradecem a Portas o vistozinho dourado, o passe para a Europa do bas-fond milionário, fazem as suas comprichas e gastam em quinze minutos o que muitas famílias portuguesas não gastam num ano inteiro. Outros donos das marcas, donos do mundo afinal, que gostam mais do cheiro do dinheiro do que de um perfume de gabarito, já estão a abrir a mandíbula esfomeada porque, num país onde a miséria se espalha como peste, o negócio do fútil e do inútil vai de vento em popa lá para as bandas do Passeio Impúdico. Tanto assim é que, segundo reza o DN de hoje, há filas de espera para alugar ou comprar um espaço que, na avenida da opulenta liberdade, sirva de loja de cebolas, cachuchos e trapicalhos onde os afiambrados da estranja vão gastar folhas de alface