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A mostrar mensagens de fevereiro 17, 2013

relvas, calado, é um ministro abençoado

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Por Tiago Mesquita http://expresso.sapo.pt Nadando contra a corrente, sou completamente contra a liberdade de expressão do ministro Miguel Relvas. Vou frisar: "do ministro". Enquanto for contra a liberdade de expressão de Miguel Relvas, é sinal de que este continua a ser ministro. Não consigo evitar. Ao ouvi-lo, devo sentir o mesmo que ele sentia quando ouvia alguns programas de rádio, entretanto retirados do ar.Infelizmente, não tenho poderes para retirar Relvas "do ar". Estaria a borrifar-me se a TVI achasse adequado convidar o cidadão Miguel Relvas para falar sobre o "futuro do jornalismo", por mais patético que pudesse parecer. Mas não é o cidadão Miguel a ser convidado, é o ministro Relvas. Até porque, convenhamos, o cidadão Miguel é tão interessante, e útil, numa conferência sobre o "futuro do jornalismo" como um jarrão da Vista Alegre no centro de uma pista de bowling. O ministro, idem, mas sempre é ministro. Se é difícil

o milagre da divisão dos sacrifícios

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Por João Pedro Martins http://www.ionline.pt Portugal e a Grécia insistem na prescrição de mais impostos para curar uma economia doente. Na prática, os países periféricos da Europa foram transformados em cobaias para experiências económicas proibidas nos países ricos. Não é possível recuperar um país mergulhado na recessão com sucessivas políticas de austeridade. Os nossos líderes conhecem a realidade, mas vivem outra identidade. Eles sabem que há um limite acima do qual não se pode aumentar os impostos porque diminui a receita e aumenta a fraude e a evasão fiscal. Nenhum governo com sanidade mental pode desinvestir na educação quando as escolas públicas estão cheias de crianças que passam fome em casa. Nenhum ministro com vocação de estadista pode exigir serviços públicos de qualidade quando massacra os funcionários do Estado e da administração local com repetidos cortes salariais. Nenhum primeiro-ministro lúcido pode reduzir as pensões dos idosos que mal têm

a troika aguenta

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Por Viriato Soromenho-Marques http://www.dn.pt Vítor Gaspar veio reconhecer o óbvio. A receita de austeridade, a mesma que este governo recebeu do memorando, e deliberadamente aprofundou com o seu lema do "ir para além da troika", está a lançar o País numa espiral recessiva, de que até o pacato observatório de Belém se deu conta. A imprensa alerta: pode haver resistência em Bruxelas. Na verdade, trata-se de um suspense barato, como nos filmes de terror de quinta categoria. A "troika" vai aceitar, hoje, o alargamento do prazo da meta do défice, como amanhã vai engolir a reestruturação da dívida: no tempo, na percentagem dos juros, e, muito provavelmente, na redução parcial dos montantes. Os credores não têm nenhuma alternativa. A partir do momento em que a Alemanha aceitou, em setembro de 2012, manter a Grécia dentro da Zona Euro, deu o supremo sinal de estabilidade que os mercados precisavam para voltarem a confiar no euro (sem isso, as decisões do BCE seri

grândola galga fronteiras

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numa rua, praça, avenida perto de si

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da gralha e do borralho

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Andou apagado durante uns tempos, com uma ou outra prova de vida no facebook, um saltinho à Coelha, uma reunião com o Coelho e audiências, poucas, qual Papa de todos os portugueses (mas sem ir à janela do palácio para saudar os fiéis, isso é que não, isso é que nunca não vá cantarem-lhe a Grândola, t'arrenego Satanás). Hoje acordou. Para revelar à Nação o seu grande achado, uma gralha que encontrou, com o zelo de um amanuense, numa lei velha de anos. Gralha que, depois de descoberta, vai facilitar, ao que parece, a candidatura de dinossauros PSD a Câmaras Municipais sem quezílias de maior nem batalhas judiciais. Acordou. Levemos-lhe a mantinha, o borralho, sopas de cavalo cansado. E resignemo-nos. Ele é que não resigna. Há mais gralhas por achar.

não há fome que não dê em factura!

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Poupem o presidente, cujas parcas reformas mal lhe dão para ir ao bronze na Coelha. Isto, francamente, não se faz. É devassa, maldade pura e dura de uns adeptos da ditadura do povo contra o capital e coisa e tal. Felizmente, teve um desconto chorudo, de € 1.50. Sempre é uma ajuda para uma bucha.

parcerias? patifaria

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Por Paulo Morais http://www.cmjornal.xl.pt Os encargos do estado com as parcerias público-privadas (PPP) são colossais, comprometem as finanças públicas por toda uma geração e hipotecam o futuro da economia do país. Mas os governos continuam a ser cúmplices destes negócios ruinosos. O atual ministro das finanças nem sequer diminuiu a despesa com as PPP, a que estava obrigado pelo memorando de entendimento assinado com a troika. Pelo contrário, os custos não cessam de aumentar. Nos últimos quatro anos, os encargos líquidos com as PPP quadruplicaram, atingindo por ano montantes da ordem dos dois mil milhões de euros. O valor dos compromissos futuros estima-se em mais de 24 mil milhões de euros, cerca de 15% do PIB anual. Uma calamidade! Fingindo estar a cumprir o acordo com a troika, que obrigava a "reavaliar todas as PPP", as Finanças anunciam, aqui e além, poupanças de algumas centenas de milhões. Valores ridículos, pois representam apenas cerca de um por cen

este homem é um gastador (2)

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No mesmo dia em que tem o carro na oficina em Lisboa, mete gasolina em Évora e no Funchal e, benza-o Deus, almoça em Modivas, seja lá onde isso for, e emborca cafés por tudo o que é sítio, até no Caniço.  Fotografias recolhidas em: https://www.facebook.com/pages/As-Facturas-do-Coelho/615989991750846

relvas, assis, santos silva e a cultura da casta

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Por Daniel Oliveira http://expresso.sapo.pt Já ontem aqui escrevi sobre a absurda conversa em torno de uma suposta violação da liberdade de expressão de um ministro que mandou despedir um cronista que na rádio pública o criticava e que tutela o administrador que mandou sair uma circular interna na RTP que impede os funcionários de fazerem declarações públicas sobre a empresa. Mas hoje queria falar de algumas reações de alguns políticos da área do PS a estes acontecimentos. Não vou desenvolver sobre esta estranha característica nacional que leva a que, perante qualquer protesto que não se resuma ao mero desfile cerimonial na Avenida da Liberdade, se manifeste imediatamente o incómodo de muita gente. Espanhóis, gregos, italianos, franceses, ingleses... a generalidade dos povos ficaria de boca aberta ao saber que os protestos ruidosos mas pacíficos no ISCTE mereceram sequer este debate em torno dos direitos fundamentais de um ministro. Só pode estar tudo doido. A vice-preside

este homem é um gastador

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a primavera é em março

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vamos-lhes ensinar a grândola

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Grândola, vila morena Terra da fraternidade O povo é quem mais ordena Dentro de ti, ó cidade Dentro de ti, ó cidade O povo é quem mais ordena Terra da fraternidade Grândola, vila morena Em cada esquina, um amigo Em cada rosto, igualdade Grândola, vila morena Terra da fraternidade Terra da fraternidade Grândola, vila morena Em cada rosto, igualdade O povo é quem mais ordena À sombra duma azinheira Que já não sabia a idade Jurei ter por companheira Grândola, a tua vontade` Imagem: http://wehavekaosinthegarden.blogspot.pt/

grandole-se o álvaro também!

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está na hora, está na hora de grandolar macedos!

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o galarote canta de galo

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Por mais protestos, manifestações, greves, já repararam que eles têm levado avante todas as patifarias, consumado todos os planos de destruição do País? O galarote Coelho canta de galo. Sem saber ler nem escrever, em nome da democracia para melhor a moldar aos seus intentos, a crise soube-lhe tão bem, a grande oportunidade para pôr em prática as experiências mais radicais - e mais torpes - do neoliberalismo. E, depois, quem canta a Grândola a ministros são os que põem em perigo a democracia, são os terroristas de que urge ter cadastro policial e, um dia destes, registo prisional. Já faltou mais. Precisamos de ir mais longe, de ter mais gente, muito mais gente nas ruas a 2 de Março, de ficar por lá até que o galarote deixe o poleiro e recolha à capoeira.

grandolados!

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Depois de Coelho, Relvas e Paulo Macedo, esta noite foi Gaspar o grandolado. Cantaram-lhe a Grândola à entrada. À saída, gritaram-lhe "Gaspar ladrão, o teu lugar é na prisão". Ontem também foi dia de Grândola para Paula Teixeira da Cruz. E hoje? Quem são os senhores que se seguem na grandolada? A propósito, na "conversa em família" que titubeou à malta do PSD, Gaspar afirmou a necessidade de mudar o sistema político. Talvez um sistema político à moda de Pinochet. O seu mestre, Milton Friedman, era disso que gostava. Grandole-se a gandulagem! Imagem: http://wehavekaosinthegarden.blogspot.pt

fábrica de plásticos procura nobel da química; salário mínimo garantido

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Por Daniel Oliveira http://arrastao.org/ O site do Instituto de Emprego e Formação Profissional para a procura de emprego é um cofre de pérolas. Que diz muito do delírio em que vivem alguns empregadores no tempo das vacas magras. Não fosse a sério, algumas das propostas dariam para rir. Veja-se esta  (está difícil ir ao NetEmprego): Uma empresa procura alguém para intérprete em negócios com outros países, sobretudo o Irão. Viagens periódicas, secretariado, desalfandegamento, tradução, atualização de base de dados e páginas de web e tarefas contabilistas. Ou seja, uma espécie de faz tudo. Pede, como condições para aceder ao emprego de secretário-programador-contabilista-desalfandegador-gerente de página-tradutor-vendedor pouca coisa: facilidade de trabalho em ambientes linux, redes de comunicação, bases de dados e web; que seja nativo persa/farsi, fluente em inglês e português; que tenha conhecimentos avançados em alemão, espanhol, italiano e mandarim; que tenha fácil ace

por falar em cu, metam os 485 euros no dito, com ou sem a ajuda de urânio enriquecido

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Há por aí uns gajos que dizem ah e tal, esses tipos de esquerda têm é a mania da perseguição, vêem injustiças em todo o lado e assim. Pois. Vemos sim. Mais do que injustiças, infâmias. Praticadas todos os dias contra um povo arredio ao confronto. Infelizmente. Insuspeito de nutrir quaisquer simpatias revolucionárias, o Dinheiro Vivo trás esta notícia que reproduzo na íntegra: Salário de 485 euros? Só tem de falar mandarim, ter casa em Teerão e ser barra em Linux Uma empresa de Coimbra abriu uma vaga de emprego que está disponível no site do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), para um técnico de relações públicas, masculino ou feminino. As condições de trabalho são flexíveis, com horário não especificado e folgas rotativas. O salário é baixo: 485 euros por mês, 5 euros de subsídio de alimentação e contrato a termo certo, com duração de seis meses. A oferta de emprego seria mais uma entre tantas se não fossem as condições de seleção dos candidatos. P

meninos pobres das filipinas

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cantos de lisboa amada

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mudam-se os tempos, mudam-se as verdades

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venha de lá outro abril!

d. policarpo: "aguentava" sem os 14 quartos e as 6 casas-de-banho?

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Por Tiago Mesquita http://expresso.sapo.pt O cardeal-patriarca de Lisboa defendeu, esta terça-feira, que a sociedade portuguesa "aguenta tudo", no que toca à austeridade. "A sociedade aguenta tudo. Esperamos que as linhas de conduta sejam realistas, mas prudentes. Não se deve usar o poder para fazer aquilo que não é preciso ser feito", declarou José Policarpo, em entrevista à RTP1, ao ser questionado sobre os limites da resistência dos portugueses à austeridade. Em relação ao papel da Igreja Católica em tempos de crise, o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa referiu que "tem de estar presente, atenta a quem sofre", oferecendo "amor, verdade e fé". Diário de Notícias Amor, verdade e conselhos sábios. Assim de repente, estou a lembrar-me de D. José Policarpo, em 2009, a advertir as jovens portuguesas de que casar com muçulmanos poderia ser um monte de sarilhos. Em certos cargos, estar calado é, mutas vezes, uma bênção

e agora, senhor relvas, o povo mau

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Por Daniel Oliveira http://arrastao.org/ A TVI convidou Miguel Relvas para falar sobre o futuro do jornalismo. É um hábito nacional. Em Portugal, não há mercearia ou Universidade que não queira ter um ministro a inaugurar o seu "evento". Mesmo que o ministro em causa não tenha, como é evidente no caso, qualquer pensamento sobre o assunto a ser tratado. Relvas foi, como fora no dia anterior, interrompido por protestos. José Alberto de Carvalho disse, na TVI, que foi um atentado à liberdade de expressão. A deixa foi aproveitada por os que acham que a vida política portuguesa se deveria resumir às guerras de bastidores do PSD e do PS. E que os portugueses deveriam continuar a ser, como os definiu um membro da troika,"um povo bom". Miguel Relvas fala todos os dias, sempre que quer. Fala sobre o que sabe e o que não sabe. O seu direito a expressar as suas opiniões está mais do que salvaguardado. Quem o interrompeu no ISCTE não teria seguramente como intenção

grândola, a internacional

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não acertam uma

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Por Fernando Dacosta http://www.ionline.pt Se Portugal é hoje dirigido como uma empresa, consoante se afirma, então nós, os seus accionistas (os impostos que nos subtraem põem-nos nesse patamar) devemos intervir a fim de suster a ruinosa gestão de que o país está a ser vítima – vitimando-nos. Os contratados para o corrente das contas alçaram-se para lá da sua chinela e, sem pudor nem preparação, provocaram uma situação de catástrofe. Desconhecedores por completo da estrutura interna da empresa (da história, identidade, recursos, subterfúgios), não acertaram uma nas previsões, estimativas, balancetes apresentados. O falhanço foi total, apesar dos contínuos alertas dos (realmente) entendidos mas não ouvidos – a ignorância revela-se, mais uma vez, ultra-arrogante. Como o presidente da assembleia-geral não quer sujar as mãos na vianda laranja/azul, cabe aos accionistas intervir antes da falência generalizada e do caos social do país. Em firmas normais, empregadotes com sem

até quando?

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Por Viriato Soromenho-Marques http://www.dn.pt Tomei conhecimento do duplo incidente com o ministro Relvas através de uma entrevista televisiva ao ex-ministro socialista Augusto Santos Silva. A indignação deste era tanta, por causa dos maus tratos de que o primeiro teria sido vítima, que julguei ter ocorrido uma nova "Noite Sangrenta" em Lisboa. Pensei que Relvas tinha sido metido numa camioneta, tal como António Granjo, Machado Santos e outros infelizes, assassinados na noite de 19 de outubro de 1921 por marinheiros revoltados. Felizmente, a III República não tem imitado, até agora, a cultura de violência da I. Nos tempos de abundância, Relvas seria uma figura de comédia. Os governados sempre gostaram de encarar alguns governantes com sarcasmo. Mas estes são tempos de escassez e tragédia. Convidar um homem que nunca escreveu uma linha digna de memória futura, e que só diz trivialidades, para uma conferência no Clube dos Pensadores (!) ou esperar que ele possa encerr

inaceitável é tu seres quem és, pá!

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«É inaceitável que um ministro seja impedido de falar», disse Augusto Santos Silva, ex-ministro de Sócrates, na TVI. Inaceitável é haver gente com fome, com frio. Inaceitável é alguém não ter emprego. Inaceitável é alguém não ter acesso a Saúde e Educação num Portugal que, deve achar o ex-ministro, ainda é democrático e solidário. Vá à fava!, digo eu que até sou bem educado, porque o que apetecia era dizer outra coisa, outras coisas. É por estas e por outras que não voto PS, não dou o ouro ao bandido, seja ele quem for e abrigue-se na sigla que se abrigar. Augusto Santos Silva era o Relvas de Sócrates. Está tudo dito. Imagem: http://wehavekaosinthegarden.blogspot.pt

já sei, já sei onde se vai cantar a grândola

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Canta-se a Grândola por onde quer que apareça um ministro. Um achado. Um golpe de génio. Mais eficaz do que algumas manifestações a que tenho ido (embora não lamente a minha participação em nenhuma, grão a grão se vai emperrando a engrenagem). Hoje, vi - e, infelizmente, ouvi - Luís Montenegro, esse monte negro da bancada PSD, a alertar para os perigos que esses meliantes-cantadores acarretam para a democracia, interrompendo e até, oh vilania!, calando ministros e obrigando-os a esconder-se. Segundo Montenegro, os portugueses podem e devem manifestar os seus sentimentos. Não diz é como, e no parlamento não será com toda a certeza, pelo menos com o beneplácito de Montenegro e dos seus comparsas. Amanhã, no Hotel Sana, pelas 21h, o contabilista de serviço à troika vai participar numas jornadas do PSD. Ou me engano muito ou os manifestantes vão ficar do lado de fora e nem sequer vêem o ministro Gaspar, que entrará pela porta do cavalo, discursará na sua voz pausada a valer-lhe o epíteto

onde é que vamos cantar amanhã?

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Imagem: https://www.facebook.com/AssociacaoJoseAfonso

gaspar mete água e o poço tem fundo

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O inenarrável Gaspar, todo-poderoso ministro do Estado e das Finanças, tem aura de génio. Com desprezo pela gentalha que por aqui vegeta, aceitou ainda assim o sacrifício de ser ministro para, tal como Salazar em tempos que já lá vão - vão mas voltam -, pôr as contas em ordem. Mas, genialmente, engana-se. Afinal de contas, contas feitas em excel, que ao menos nisso não é azelha, veio hoje declarar que terá que rever os números da recessão, adiantando que a riqueza a produzir pelo país em 2013 irá reduzir o dobro do que esperava. E ameaça desde já com mais um pacote de austeridade para acertar as contas, solução fácil e eficaz se o poço não tivesse fundo. Sabendo que o ano ainda agora começou, e que a procissão dos devotos neoliberais ainda está a sair do adro, seguramente com a benção embevecida de D. Policarpo, está-se mesmo a ver onde é que isto vai parar. Se quer o meu conselho, esconda a carteira, se ainda tiver dinheiro na carteira. Ou esconda-o no colchão, se ainda t

sabia que hoje é o dia mundial da justiça social?

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agora a grândola foi para o macedo da saúde

trabalho escravo na amazon

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Estes vídeos denunciam as condições de trabalho de 10.000 funcionários da Amazon, na Alemanha. Um autêntico campo de concentração onde uma empresa de segurança, de inspiração nazi, controla os empregados sob ameaças, inclusive nas suas próprias casas. Ler mais em: http://www.eldiario.es/economia/Amazon-trabajo-precariedad_0_102890512.html

os instalados

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Miguel Relvas afirmou (ver link mais abaixo) que as pessoas que ainda conseguem ter emprego, os "instalados" no seu dizer, são os que estão a travar as ambições dos mais jovens. Falou e disse. O homem a quem saiu o curso na farinha Amparo. O homem que se instalou no partido para não mais sair. O homem que fomentou negociatas para si e para os seus à sombra do partido.  É este o pensar desta gente. Escarram, não falam. Mais ganhariam se se calassem. Ler mais: http://www.ionline.pt/portugal/miguel-relvas-culpa-os-instalados-pelo-nivel-desemprego-jovem Imagem: http://wehavekaosinthegarden.wordpress.com/

portugal está barato

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A Assembleia Municipal da Lousã (AML) aprovou hoje a alienação da participação da autarquia no capital do hotel Palácio da Lousã, permitindo a sua venda por um euro a um fundo de recuperação de empresas do setor. (Expresso) Eu, se fosse à Isabel dos Santos ou aos generais lá de Angola, estava a pau: por um euro, e eles têm milhões deles (ganhos, como se sabe, honestamente) podem vir a comprar a torre de Belém, os Jerónimos, os Clérigos, talvez até o Palácio de São Bento que, como toda a gente sabe, pouca falta nos faz. Resta dizer que os compradores, esses mãos largas que vão assim desembolsar um euro de forma tão perdulária, são a Findings XVI - SPGS, uma sociedade anónima detida pelo Fundo Discovery Portugal Real Estate. Numa breve consulta no google, não encontrei a mínima referência à Findings XVI, nem sequer tem site próprio - fiquei a saber apenas que tem escritórios na Avenida Eng. Duarte Pacheco, em Lisboa. Também não fui mais feliz nas minhas pesquisas

o zeca é que os topava

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Por Luís Rainha http://www.ionline.pt Belíssimo episódio, a nova cantoria do “Grândola”, agora dedicada ao equivalente-a-ministro Relvas. Aquele omnipresente sorriso amarelado talvez merecesse uma outra canção do Zeca, quiçá a que versava o processo de manufactura de canalhas: “No país da verborreia/Uma brilhante carreira/Dá produto todo o ano.” Nem mais: cada cavadela dá direito a nova minhoca. O homem não tem o fio de voz do chefe – precisaria mesmo de fazer de conta que sabe a letra da canção? O suposto moderador do debate que respondeu com gritinhos a mandar calar os intrusos também é produto típico de um certo Portugal. Autodenominado “Pensador”, anima um blogue em que profusamente fala de si na terceira pessoa e nunca falha como “Convidado Permanente” nos seus debates. É a “sociedade civil” em versão tuga: se ninguém se lembra de lhe montar palanque, o próprio trata disso. Mas que haja muito respeitinho nas tertúlias do Clube; nada de rimas de intervenção a cantar an

socialismo: procura-se e deseja-se?

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Por Baptista-Bastos http://www.dn.pt Ao contrário do que dizem línguas bífidas, o conclave de Coimbra, que reuniu distintos socialistas e alguns menos distintos, forneceu certos motivos de reflexão. Exactamente pela circunstância de nada de relevante haver servido de pábulo a uma Imprensa tão deserta de ideias quanto a melancólica vida geral portuguesa. Os jornais desejavam zaragata: o previsível "duelo" entre Seguro e Costa foi água chilra. António Costa saiu apoiando um triste documento de intenções, cujas essas, as intenções, eram alegremente nulas. Apelidado, apressadamente, de Documento de Coimbra, o virtuoso testemunho (diz-se por aí) devorou horas a graves pensadores do PS e nada exprime que suscite um debate, um sobressalto, uma inquietação, uma expectativa. Seguro pode descansar. Costa, muito astuto e politicamente mais preparado, fez umas negaças, recreou correligionários cabisbaixos com o rumo do PS, recuou e aguarda o momento propício para atacar de frent

a lição búlgara

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Ao fim de 10 dias consecutivos de manifestações contra o aumento da electricidade, o governo búlgaro foi forçado a demitir-se. E nós, por cá, todos bem? O IVA da electricidade e do gás aumentaram de 6 para 23%. As rendas de casa, as portagens, os transportes, as taxas moderadoras de saúde, as telecomunicações não cessam de aumentar. Pagamos mais de IRS, com direito a cada vez menos deduções. As penalizações aos desempregados e reformados são, à falta de mais suave palavra, sórdidas. Os despedimentos, além de facilitados, são indemnizados por tuta-e-meia. Os cortes na Saúde, na Educação e na Segurança Social são aviltantes e "eles" prometem mais. E nós, por cá, continuamos bem? Ou vamos para a rua a 2 de Março e só sair de lá quando Passos cair? Do poder, da cadeira, tanto nos faz desde que caia, com estrondo e sem glória. Sobretudo, sem glória.