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A mostrar mensagens de janeiro 6, 2013

paz à sua alma

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Por Constança Cunha e Sá http://www.ionline.pt Para efeitos internos, o governo achou por bem esconder a sua decisão de cortar 4 mil milhões na despesa atrás de um estudo encomendado ao FMI – em que este apresenta um menu completo de medidas radicais de austeridade, que, a pretexto dos mais desfavorecidos, levam ao empobrecimento generalizado da sociedade, nomeadamente dos mais desfavorecidos. O estudo, feito em meia dúzia de dias e assente em dados desactualizados, foi saudado pelo primeiro-ministro com enlevo, que viu nele um ponto de partida “muito bem feito” para um debate, que não vai acontecer, sobre as funções do Estado. Aparentemente, não ocorreu ao governo que a posição negocial do país teria tudo a ganhar se o tal ponto de partida surgisse de Portugal e não de um dos seus credores. Mas como se sabe o Dr. Passos Coelho não tem por hábito preocupar-se com pormenores desta natureza. A sua política externa traduz-se no silêncio e na subserviência e, não por acaso, o

eu voto, contra os devotos da aberração

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Há muita gente que diz não votar para não contribuir para a manutenção do sistema. Eu acho o contrário: que só votando, contra eles, se poderá minar o sistema por dentro. Só votando contra eles os poderemos enfraquecer. Vá pensando nisso, que as eleições estão perto.

mas temos passos

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Os portugueses que trabalham na construção civil, em França, chegam a receber metade do salário mínimo do país. Não me admira que assim estejam também todos os jovens e menos jovens qualificados que Coelho aconselhou a emigrar, enfermeiros, médicos, professores, cientistas.  Por cá, já se sabe o que a casa gasta, ordenados cada vez mais baixos, impostos cada vez mais altos, direitos cada vez menores. Por lá, sabendo-nos aflitos, também se aproveitam. A culpa é da crise, dirão, ou pagamos salários de vergonha ou fechamos o estaminé. Ainda dizem que Passos, Gaspar e demais parceiros de malfeitoria são canhestros, incompetentes, não sabem o que andam a fazer. Eu, pelo contrário, tiro-lhes o chapéu. Em menos de dois anos de governação, conseguiram os seus objectivos: transformar Portugal e os portugueses em rebotalho para consumo estrangeiro. Marrocos está perto. Somos um acidente geográfico na Europa, a jangada de pedra que, por equívoco da Natureza, veio acostar aqui. Somos uma

lisboa de outras eras

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Do tempo em que Lisboa era, toda ela, um grande centro comercial a céu aberto. As galinhas e os perus vendiam-se vivos em plena via pública, o leite era retirado directamente de cabras e vacas à porta do freguês, os vendedores de peixe, hortaliça, rendas, jornais, todos eles passavam na rua e apregoavam, bem alto, os seus produtos. Não precisávamos de internet para comprar sem sair de casa. Ardina Amolador

gaspar e álvaro entre os mais gastadores

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apetece andar numa cidade assim

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omnipresentes, substituem deus

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Fotografia: http://www.boredpanda.com

golpe publicitário totalmente vitorioso

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Só se fala na Pepa. A Samsung ganhou. A Pepa está por todo o lado, só aqui já é a terceira vez que falo dela. Veja as fotografias mas prossiga para coisas mais sérias, que também têm a ver com a Samsung. Clique neste link: http://www.bitaites.org/geekosfera/ola-eu-sou-o-mac-ola-eu-sou-a-pepa/

o futebol dos hereges

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Fotografia: http://www.noticiasaominuto.com

depois da pepa, o pepito

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Viu o vídeo da Pepa, ou Pipinha Xavier, aqui mais em baixo? Então agora veja este, do Pepito Coelho.

o FMI está a passar por aqui

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O governo, o FMI, a Comissão Europeia, as agências de notação, os especuladores financeiros, as altíssimas individualidades do capitalismo desregulado que até o Papa já não poupa, benza-o Deus nem que seja só desta vez, afirmam-nos, mentirosamente, cansativamente, repetidamente, ad nauseam , que andámos a viver acima das nossas possibilidades, que o Estado não pode pagar a Saúde, a Educação, as Prestações Sociais. No entanto, ainda antes dos cortes que Passos, O Tresloucado , encomendou ao FMI, mesmo assim, comprovadamente, o Estado português gasta menos connosco do que se gasta em média na Europa para os mesmos fins e, indigne-se!, pasme se ainda puder!,  apesar de termos das cargas fiscais mais elevadas do continente. Assim sendo, há que perguntar: para onde é que vai o nosso dinheiro? O FMI, tão lesto a fazer análises de gastos, no seu entender supérfluos, com o bem-estar e a vida de seres humanos, não quererá ir ao fundo da questão e recomendar, em relatório que eu próprio a

quando a esperança parecia ter renascido

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Em revista, um ano do movimento Occupy Wall Street.

obrigado coelho, crato, catroga, borges, relvas, ulrich, salgado, amorim e a grande, a imprescindível, a maravilhosa e benemérita isabel jonet

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Não é a primeira vez que publico este vídeo. Para lembrar os carrascos e os cúmplices, as beatas falsas e os hipócritas, os predadores e os abutres de um povo já exangue. Temos carências sim. De justiça social.

a malita chanel da pipinha xavier, e assim

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Não sei porque é que a Samsung se meteu nisto, mas adiante e passe a publicidade que os gajos não merecem a ponta de um corno. O país empobrece, o português esmorece, mas há sempre uma ou outra donzela - com o chique sotaque de Cascais que é um prazer ouvir porque nem sempre se ouve falar bom português - contente com a vidinha que leva, com os seus afazeres no mundo da moda, com as comprichas que faz, os sonhos que quer realizar em 2013. Um deles, no caso da Pipinha Xavier, é possuir uma malita Chanel como aquelas que a Lagarde exibe quando fala dos países pobres e os quer estrafegar em juros de agiota. Pois eu cá, vaidoso e fútil, nisso a Pipinha do vídeo não me leva a palma, nem as Pilitas, as Xaxões ou as Carochas de Cascais ou da Lapa, quero um fato Armani, uns sapatos Boss, um perfume Dior. Acho eu. Sei lá. Quero. Que isto de ir aos ciganos, à Zara quanto muito, é coisa de pindéricos, de borra-botas, dessa gentinha que não tem onde cair morta e que tão bem soube afundar o país, l

reacções à instalação de câmaras de gás em Portugal da marca FMI

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Por Viriato Soromenho-Marques http://www.dn.pt O relatório exploratório do FMI foi recebido por um inevitável coro de protestos. Ele sugere uma espécie de rasgar de ventre nacional, em nome da "eficiência" do Estado. Contudo, ele apenas confirma o rumo que tem levado 18 dos 27 países da UE a um agravamento do desemprego e de todos os outros indicadores sociais. Nem o FMI (e o resto da troika) nem o Governo português parecem perceber que há limites para a capacidade de um povo absorver mudanças radicais. Em 1790, o grande político e pensador irlandês Edmund Burke conde-nava a revolução francesa por ver nela a expressão de uma arrogância da razão. Ela implicaria a crença ingénua de que a sociedade é uma plasticina que se presta a todas as modelagens. Desde a criação de novas religiões, por decreto, até à reforma agrária feita na ponta das baionetas, como ocorreu na Ucrânia soviética, em 1930. Os jacobinos inauguraram "o assalto aos céus", que se estendeu, dep

já casaram?

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Está marcada uma manifestação para Sábado. Eu vou. Nem que seja o único a estar lá. Esta gente tem que ser parada. A bem ou a mal. https://www.facebook.com/events/529508760400805/

venda-se a democracia por 4 mil milhões

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Por Luís Monteiro http://expresso.sapo.pt Baixar indiscriminadamente todas as reformas, despedir 50 mil na educação, aumentar as propinas, diminuir radicalmente o montante e a duração do subsídio de desemprego, baixar os salários de toda a função pública, aumentar ainda mais as taxas moderadoras, tudo isto e muito mais propõe o FMI para baixar a despesa pública em 4 mil milhões de euros. O governo não se pronuncia, alegando cinicamente que esta é uma proposta do FMI e que ainda não reviu o relatório, mas Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade e da Segurança Social, vai balbuciando que o relatório "tem pressupostos errados", mesmo depois do FMI ter afirmado que foi muito útil ter estado reunido o ano passado com membros do governo e que "aprendeu muito". Se este governo alinhar com isto, entregamos as chaves de Portugal aos salteadores, perderemos, de uma vez por todas, a (pouca) soberania que ainda nos resta. Há que rechaçar este novo fas

temos muito que fazer em 2013

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Por José Vítor Malheiros http://versaletes.blogspot.pt Seguro para a rua. Passos Coelho para a rua. Esquerda a falar. Programa de esquerda. Eleições. Governo de esquerda. Bom 2013. Vivemos 2012 com esta mistura de espanto e de indignação, de urgência e de impotência, de revolta e de desespero, de ódio e de vergonha. Sabemos que batemos no fundo em termos de bem-estar, de solidariedade social, de moralidade no Governo, de dignidade na política, de exercício da cidadania, de democracia, de confiança nas instituições, de confiança uns nos outros, de confiança no futuro, de dignidade. Sabemos que começamos a ter vergonha de nos olhar nos olhos na rua, que as costas estão mais curvadas, as roupas mais baças, as expressões mais carregadas. Sabemos também que este fundo em que caímos se vai afundar ainda mais e que novos abismos se vão abrir em 2013 porque a decência deste Governo é inexistente, porque os interesses inconfessáveis que serve não se encontram em nenhuma linha da Co

viva! viva! grande homenagem a duarte lima!

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haverá guerra

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Novo aumento das taxas moderadoras na saúde ... eliminação definitiva da gratuitidade de alguns serviços médicos ... cortes nos pagamentos de horas extraordinárias para os profissionais de saúde ... despedimento de 50.000 professores ... mais roubos nas pensões e nos subsídios de férias e Natal ... subida da idade dae reforma ... são estas, e muitas outras igualmente tenebrosas, as medidas propostas pelo FMI para a refundação do Estado português. Não precisavam de ter contratado essa gente, paga a peso de ouro, para nos vir dizer isto. Qualquer bronco podia ter vindo dizer a mesma coisa. A custo zero. Claro que Moedas, um dos serviçais do FMI, já veio declarar que o relatório está muito bem feito. E feitos estaremos nós se não formos para a rua ou seja lá para onde for vociferar contra o governo, o FMI e o raio que os parta a todos. E que os parta de vez. Querem cortar 4 mil milhões? Façam-no nas verdadeiras gorduras do Estado: nas PPPs, nos estudos de custo milionário en

uma nação de sportinguistas

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Por Luís Rainha http://www.ionline.pt Eduardo Catroga, um dos bonzos escolhidos pelos chineses para decorar os salões da EDP, redescobriu a teoria geral dos “entraves”: entre outros monos, a Constituição devia ser revista para facilitar a vida ao governo. Já tínhamos um banqueiro infeliz por alguém se ter lembrado de ilegalizar a escravatura, impedindo-o de arregimentar de- sempregados para trabalharem à borla no seu banco. Faltava-nos mesmo ver o testa- de-ferro de uma ditadura a explicar-nos que o nosso problema é ainda termos uma réstia de direitos e tribunais com a missão de os fazer cumprir. Com efeito, os seus patrões é que sabem; embora a lei fundamental da RPC reze loas ao marxismo-leninismo e ao carácter “inviolável” da liberdade dos cidadãos, é sabido como estes são diariamente imolados no altar do crescimento económico enquanto os príncipes do maoismo espatifam Ferraris em Pequim. Longa vida ao honorável camarada Catroga, pois. Relembrando o seu papel como

pagar como na suécia, viver como no burkina faso

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Por Sérgio Lavos http://arrastao.org/ É oficial: carga fiscal mais pesada do que nos países mais ricos da Europa, rendimento igual a um marroquino, direitos laborais próximos dos da China e um Estado Social a caminho do Burkina Faso. Pagamos muito mais impostos para ter pior educação, pior saúde, menos garantias e benefícios sociais, piores infraestruturas, pior funcionamento da Justiça, da polícia, das forças militares, das repartições públicas, de todos os serviços do estado. Daqui a uns anos, os rankings vão mostrar para onde estamos a cair. Num dos melhores indicadores de desenvolvimento de uma nação, a taxa de mortalidade infantil, já caímos para níveis de há dez anos , quando no último ranking estávamos entre os melhores do mundo, isto depois de uma evolução espantosa desde o 25 de Abril. Certamente que o mesmo vai acontecer no acesso a cuidados de saúde, na desigualdade social, na esperança média de vida, na pobreza, nas taxas de escolaridade, etc., etc. E com a meta d

por favor, não me agradeçam!

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Quem paga, manda. Lembram-se desta frase de Manuela Ferreira Leite, referindo-se aos nossos credores? Por esta ordem de ideias, não devíamos ser nós, os saqueados contribuintes, a mandar? Vamos lá ver: pagamos os desfalques do BPN, pagamos os erros dos governos, pagamos as PPPs e outras negociatas do Estado. Pagamos os juros dos empréstimos, perdão, da ajuda que tão generosamente nos concederam. Nesse caso, quem manda não somos nós? Manuela Ferreira Leite tem razão. Amanhã, recebo o ministro das Finanças a despacho. Quero saber todos os seus passos e os do Passos. Conhecer as suas decisões. E vetar a maior parte delas. Ou despedi-los. Não, escusam de me agradecer.

jesus e jesualdo, heróis de segunda na segunda circular

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Só falta um Homem Cristo ou um Moita de Deus a compor o ramalhete. Não há dinheiro, dizem eles, mas movimentam-se milhões no mundo do futebol, não me enganarei por muito se disser que devem milhões, e a tudo isto os adeptos dizem nada, a chamar nomes chamam-nos ao árbitro, o bombo da festa, o mau da fita. O futebol abre telejornais, açambarca audiências, monopoliza multidões. Mourinho e Ronaldo não ganharam ontem a Bota de Ouro ou lá o que é mas ganham, num dia, o que muitos portugueses não auferem em vários meses. A desilusão foi nacional, a derrota é colectiva. Pior do que perder a independência é perder um campeonato, uma taça, os louros e dinheiro que serve para ferraris, mansões, a boa vida de quem, tantas vezes, Mourinho será a excepção, honra lhe seja feita, não sabe somar dois e dois ou juntar duas palavras sem pontapés não na bola, mas na gramática. Custe o que custar (onde é que eu já ouvi isto?) aos aficionados do futebol, trata-se para mim de um negócio imoral. Com o qua

carne: no palco 5%, no prato 23%

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A justiça, pelos vistos, não é tão cega assim: tem olho para o erotismo. Não gosta de ver ricos na prisão, mas pela-se por mulheres e homens tal como vieram ao mundo, isso sim, isso é cultura, protuberâncias e afins em dançante exibição valem tanto como um concerto de Bach, uma peça de Pinter, um quadro de Manet ou de Monet. Num país, este, onde certos produtos de supermercado são considerados bens de luxo, com IVA a 23%, onde os impostos levam empresas e famílias à asfixia financeira, o fisco considera de "cariz artístico" os espectáculos eróticos, pelo que o IVA deve ser de apenas 5%.  Se, num restaurante, pedirmos uma banana descascada, vamos pagar também 5% de IVA? E o frango assado, não vem nu para a mesa? E uma espetada, por ser carne em varão não devia ter um descontozinho no imposto?  Ou há moral, ou comemos todos. E por falta de moral não me refiro à dos artistas desnudos, cada um ganha a vida como pode e quer, mas dos juízes ou lá de quem manda no Tribu

e o camarada passos nacionalizou o BANIF

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Por Pedro Tadeu http://www.dn.pt O Estado vai reforçar o capital do Banif metendo lá 1.100 milhões de euros. Ficarão os contribuintes, através de um empréstimo da troika, detentores de 99,2% do banco. Se toda a gente envolvida nesta negociação se portar bem - coisa que a disputa da herança do antigo líder do banco, Horácio Roque, torna incerta - a percentagem de posse do Estado naquele banco diminuirá para 60.6%, situação que, no entanto, perdurará até 2017. Na melhor das hipóteses. Apesar de responderem pela maior parte do dinheiro que capitalizará esse banco, os contribuintes não terão direito a controlar a administração do Banif, que continuará dominada pelos representantes de alegados "investidores privados" que se comprometem a lá pôr, na empresa que deixaram cair, apenas 250 milhões de euros. Note-se que este banco, de 2000 a 2010, deu aos seus acionistas 216 milhões de euros em dividendos, 41% do total de lucros registados nesse período, dinheirinho

ai aguenta, aguenta

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Portugal tem a carga fiscal mais pesada da Europa, mesmo comparando-nos com os países mais ricos, Reino Unido, Alemanha, França, Itália e Espanha. Isto deve ser, digo eu que não sou de intrigas, por mor de termos andado a viver acima das nossas possibilidades. Nós resgatámos bancos, sustentámos proxenetas e larápios, alimentámos a corrupção, suportámos governos de imbecis, uns atrás dos outros, uns piores do que outros sendo este o pior de todos eles. Agora, há que pagar a factura, cêntimo por cêntimo. Há que liquidar a dívida  do nosso regabofe, da estúrdia a que nos andamos a dedicar há décadas. Comprou uma casita, que já pagou mas de que deve outro tanto? Pague. Comprou um calhambeque recorrendo ao crédito que os bancos lhe ofereciam de mão beijada? Tanto pior para si. Pague. Pague os ordenados dos banqueiros, pague os rombos e roubos do BPN, pague os negócios das PPPs e dos submarinos. Pague. Pague os assessores, os mercedes e os motoristas, os consultores jurídicos, as benesse

pelo túnel iluminam-se os passos da salvação

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Imagem: http://henricartoon.blogs.sapo.pt/

até os seus aliados o governo despreza

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Por Daniel Oliveira http://expresso.sapo.pt Não há praticamente nada que João Proença não aceite. Não há acordo, por pior que seja, que não esteja disponível para assinar. O secretário-geral da UGT transformou-se num dos poucos aliados deste governo. Mas nem ele é respeitado por Passos Coelho e Vítor Gaspar. Depois de ter acordado que não haveria mais alterações nas indemnizações por despedimento até entrar em vigor o novo fundo pago pelos trabalhadores, o governo decidiu, às escondidas, reduzir as indemnizações para 12 dias por ano. Tal proposta nunca foi apresentada em concertação social. Até os patrões, que concordam com a medida, confirmam a traição. Não é defeito, é feitio. Passos Coelho e Vítor Gaspar, incapazes de compreender os mecanismos democráticos pelos quais nos regemos, dinamitam todas as possibilidades negociais para qualquer medida sua. Estes fanático à solta conseguiram, finalmente, deixar o governo irremediavelmente isolado: nem Cavaco, nem CDS, nem gra

laranjas amargas

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Li hoje uma notícia no "i" que me deixou estupefacto. Numa sondagem, o PSD e o CDS sobem nas intenções de voto. E eis que a expressão "quanto mais me bates, mais gosto de ti" se reforça e ganha alento. Os portugueses estão mais pobres, mais amargurados, mais desesperados, mas votam em quem lhes rouba o pão. Podem-lhes levar o salário, a casa, o carro e até os filhos, que emigram para se salvarem, mas querem continuar a votar nos seus verdugos. Têm o que merecem? Não vou por aí. Porque uma larga maioria, os que não votaram nem votam neles, os que votam noutros partidos e os que se abstêm, não merecem este governo nem este martírio. Paga o justo pelo pecador.  Quanto ao PS, coitado, desce nas sondagens. Seguro não segura os seus eleitores nem cativa novos. A sua abstenção violenta, a sua oposição responsável, estão a dar os seus frutos: laranjas. Amarguem-nas.

setembro é quando um homem quiser e uma mulher também

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venha de lá esse abraço!

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ensaio sobre a cegueira

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De Cavaco Silva a Freitas do Amaral, de Bagão Félix a Manuela Ferreira Leite, de Mota Amaral a tanta outra gente à qual não me ligam convicções nem convivências, todos batem nos ceguinhos que dão pelos nomes de Passos e Gaspar. Nunca houve tanta unanimidade, da direita à esquerda, em repudiar uma governação. Nunca houve, em democracia, um governo tão odiado em Portugal. Nunca se disseram tantas cobras e lagartos de governantes. Mentirosos, gatunos, assassinos, filhos desta e daquela, tudo lhes têm chamado e a tudo eles respondem com a indiferença das luminárias iluminadas, fadadas para um desígnio nacional, messias e salvadores de uma Pátria que não os quer, que os desdenha, os detesta. Seguem o seu caminho sem enganos nem dúvidas. Afundam a economia. Empobrecem os portugueses. Roubam salários. Provocam o encerramento de empresas. Facilitam os despedimentos. Deixámos de ser cidadãos. Somos contribuintes apenas. Não podemos ser doentes nem alunos nem velhos nem desempregados nem emp