rafeirices com crista


Tenho um cão, rafeiro e esperto, que é o grande amigo da família, o ai-jesus da pequenada, um mimalho que nos mima com o seu carinho, os seus saltos que nos derrubam, a sua amabilidade. Sim, um cão pode ser amável, carinhoso, amistoso ao ponto de ficar triste quando saímos de casa, louco de alegria quando voltamos.

Estava abandonado, se não tivesse sido encontrado e recolhido pouco mais tempo teria de vida. A falta de alimento, um carro que passasse apressado, os maus tratos dos ganapos da zona ter-lhe-iam dado a golpe de misericórdia.

Felizmente, acolhêmo-lo. É da família. É família.

Confesso que não tenho nem feitio nem uma dedicação tão grande a animais que me prestasse a albergar mais do que um ao mesmo tempo. Mas acho que qualquer pessoa tem esse direito. E por isso acho também que Assunção Cristas não tem o direito de legislar em matéria desta natureza, impondo um número máximo de animais por habitação.

Se incomodam os vizinhos, os vizinhos que se queixem e a polícia que actue. Se incomodam a ministra, ela que se limite a legislar sobre o uso de gravata, suspensórios e ceroulas no seu ministério. Ou, melhor, legisle sobre os burros que, dizendo-se humanos, são capazes de todas as desumanidades. Dou-lhe os nomes de alguns, se quiser.

Comentários

Highlander disse…
Perfeito, tudo o que importa dizer. Mais não será necessário, apensas que, a reformna do estado deve desde já limitar o número de burros a 4 ... retirando desta contagem os simpáticos animais de quatro patas
Highlander disse…
tudo dito e limitemos o governo a um máximo de 4 burros, não incluindo os simpáticos animais de quatro patas, tão mais expertos que qualquer um deste governo.

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