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A mostrar mensagens de julho 15, 2012

faz cá falta um jornal assim

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Há uns tempos atrás, não tinha grande apreço por este jornal. Mas, agora, começo a olhar para ele com mais atenção: ao contrário de outros, os chamados órgãos de referência e coisa e tal, denúncia os podres da nação sem medo de represálias. Deve ser um jornal pouco católico, não anda metido nas capelinhas do poder.

são bento da carta aberta

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Desde há um ano, o pobre carteiro que serve ali a Rua da Imprensa à Estrela, anda num virote. Todos os dias tem que entregar centenas de cartas ao inquilino do palacete que já foi de Salazar e que, pelos vistos, tem moléstia, o palacete e se calhar o inquilino, os traços autoritários não enganam, a coisa pega-se, contagia como bexigas doidas. São centenas as cartas. De insultos. De pragas. De rogos para que mude de caminho, de política, ou então que deixe São Bento para outro mais capaz. Agarrado ao poder, com náufrago ao bote de salvação, teimosamente resiste. E afunda-nos.

aparição no haiti

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Autor: Tjeerd Royaards http://www.cartoonmovement.com

javier bardem entre os indignados de madrid

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E por cá? Quantas figuras públicas se encontram em manifestações, se solidarizam com o povo, mostram a cara e tenham ganhar simpatizantes para a causa da razão? Ah! Já me esquecia. As manifs, onde o suor impera, não resolvem nada.

professor, espanhol, espancado pela polícia

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galeria de horrores (3)

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ideias para o gaspar e não cobro nada por isso

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Vá-se lá perceber porquê, nunca ninguém poderia adivinhar uma coisa dessas, as receitas fiscais estão a baixar. Mas Gaspar, que não previu essas quebras mas é mais fino do que foram Al Capone, "Lucky" Luciano, Frank Costello, Vito Genovese, Carlo Gambino e Santo Trafficante todos juntos, já lobrigou uma maneira airosa de cobrar mais impostos aos pequenos comerciantes: promoveu os mais ricos a fiscais do fisco. Mas eu acho que o Gaspar não está a ser justo: se há benefícios fiscais na restauração e em cabeleireiros, ao contrário do que acontece com as despesas de saúde e educação, porque carga d'água é que não hão-de beneficiar das mesmas regalias quaisquer artigos comprados, a saber, na Dolce e Gabbana, na Louis Vuitton, no Emporio Armani, na Burberry, na Prada, na Boss? Pense nisso, Dr. Gaspar, pense nisso. Eu, por mim, que faço pela vidinha como poucos, também vou fundar várias marcas de luxo. E olhe que não preciso de ser muito criativo. Vão chamar-se Capone, Costel

a fama que vem de longe

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Já há quem diga que é a consagração internacional, o reconhecimento mundial, a popularidade global. Relvas para a ONU, para a UNESCO, para a máfia calabresa!

enquanto o relvas vai e vem, folga o coelho

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Distraídos com o verde das relvas, não esqueçam o coelho que por lá anda. Desanquem o coelho. Obriguem-no a sair da toca, do cói das malfeitorias, do santuário dos pecados a São Bento. O coelho insulta, o coelho rouba cenouras, o coelho é feio, o coelho é mau. O coelho come relvas. O coelho devora tudo e não deixa nada. Há um coelho para a troika. Quem dá mais? Quem dá mais? O coelho é sádico. O coelho é um diabo à solta. O coelho cheira a enxofre. O coelho fede e fada as gentes com maus fados. O coelho despreza-nos. O coelho rói e corrói. O coelho mata e desmata. O coelho mente e desmente. O coelho debita caganitas. O coelho faz merda. O coelho faz-me fornicoques na moleirinha. O coelho irrita-me. O coelho deprime-me. O coelho indigna-me. O coelho põe-me fora de mim. Fora com o coelho, fora, pum! Declare-se aberta a caça ou a caca vai sufocar-nos!

faz-te à vida, desgraçado!

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Não és menos do que o Relvas, tens é o azar de nunca ter aderido a nenhum partido, menos ainda a um desses do arco do poder (sempre que me falam em arco do poder, lembro-me das marchas de Santo António, porque será?). Assim sendo, porque o Relvas nem sequer te chega aos calcanhares, imprime, preenche e emoldura. Fica sempre bem em casa. Ou na sala de espera de um consultório. Ou até mesmo numa oficina de automóveis, lado a lado com o calendário de estimação das gajas descascadas. Não és menos do que o Relvas. E que bonito vai ficar o teu nome, precedido de um doutor.

revolta popular por toda a espanha

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Bombeiros como vieram ao mundo. Polícias sem farda nem arma. Funcionários públicos na corda bamba. Professores, médicos, empregados de escritório, estudantes, operários. Foram milhões em mais de 80 manifestações, por vezes mais do que uma a decorrer em simultâneo na mesma cidade, contra Rajoy e a mesma receita que está a afundar Portugal e a Grécia. Em Espanha, há sol . E o rei, que tão mal visto tem estado, decidiu apoiar publicamente as medidas de Rajoy. Mas também mandou reduzir as subvenções à casa real. Segundo li algures, vai perder 20000 euros por ano. Coitadinho. Outro a precisar de um peditório nacional que reverta a seu favor.

as ramonas carecas

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Com esta é que me escangalhei a rir (perdoe-me se puder, Dr. (?) Miguel Macedo, mas foi mais forte do que eu). Os protestos em Espanha aumentam a cada dia que passa. Só hoje, tiveram lugar mais de 80 manifestações por todo o país (ver mapa). E como o governo está a planear novas leis que punam fortemente os contestatários ao regime - e como os espanhóis não dormem em serviço -, a vingança serviu-se pela fresquinha: 97 ramonas da polícia de choque acordaram hoje com os pneus furados. Sei que não se deve vandalizar a propriedade que é de todos, porque todos a vamos pagar com os nossos impostos. Mas também é verdade que todos os dias nos vandalizam salários, nos violam direitos, nos roubam o pão nosso de cada dia. E esses são valores mais importantes, de valor incalculável, do que os pneus de carrinhas para transporte de outro tipo de vândalos. Mapa das manifestações que hoje tiveram lugar em Espanha.

infiel, agnóstico, ateu, herege, seja eu o que quiserem, sou mais cristão do que os sacristas de mão no peito e o credo na boca

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aleluia, aleluia, há benefícios fiscais!

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É a parangona de todos, ou quase todos os jornais de hoje. O governo vai conceder benefícios fiscais a quem apresentar despesas de restaurante, cabeleireiro e não sei quê mais. Não sei quê mais porque a notícia não me interessou, quero que o ministério das finanças, na pessoa do titular, meta os benefícios num sítio que eu cá sei mas não digo, que sou pessoa bem educada e não foi em colégios suíços. Ou seja, para beneficiar de um desconto de 250 euros no IRS, seria preciso apresentar facturas na ordem dos 27.000 euros por ano, qualquer coisa como 2.300 euros por mês em gastos de comes, bebes, colorações, brushings, madeixas e outros serviços mais ou menos vitais para a sobrevivência dos portugueses. Como se sabe que andam por aí a pagar à volta de 500 euros a profissionais especializados, e qualquer dia metade disso a outros profissionais menos qualificados, está-se mesmo a ver que os portugueses, na sua grande maioria, sempre à cata da promoçãozita, do descontozito, da atençãozin

menino de 3 anos mata, sem surpresa, o próprio pai

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Hoje, nos jornais, vem a notícia de que um menino americano de 3 anos matou o pai por acidente, com uma arma de fogo. Este menino não é, obviamente, o da fotografia, que está aí para ilustrar apenas o gosto pelas armas que existe nos Estados Unidos desde tenra idade. Quem viu Bowling for Columbine, de Michael Moore, não se surpreende. Pois se até um banco dá a escolher aos seus novos clientes uma arma a seu gosto, gratuita e mortal! Sendo assim, a quem espanta que um menino, bebé ainda, tenha acesso a uma pistola? Ou que um adolescente entre numa escola e mate colegas e professores? E o pior é que esse gosto se acentua com a idade e ei-los, no Afeganistão, no Iraque, no Vietname, em tantos lugares mártires, a servirem de carne para canhão aos donos. Donos deles e do mundo.

d. januário e os outros

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Jesus expulsa os vendilhões do templo Por Manuel António Pina http://www.jn.pt Que, como há 50 anos, um bispo tenha de novo erguido a voz, fazendo "política" em vez de se remeter à sacristia, eis o escândalo que agita hoje esta espécie de tempos democráticos e de liberdade de expressão em que vivemos. Também em 1958 a Igreja institucional se demarcou da carta do bispo do Porto a Salazar. Revelaria mais tarde D. António que até "da Cúria vaticana alguém [lhe] disse: "Bem sabemos que isso é doutrina da Igreja; mas se, de um lado e de outro sabemos isso, para que estar a pregá-lo?". Em muitos aspectos, essa carta é hoje de novo singularmente actual: voltaram à rua o "mendigo, o pé-descalço, o maltrapilho, o farrapo (...), os subalimentados"; e o "financismo 'à outrance'", o "economismo despótico", o "benefício dos grandes contra os pequenos", o "ciclo da miséria" são outra vez "o centro da Nação&q

banalidades musculadas

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Argentina Até há muito pouco tempo, ver nos telejornais a polícia, de qualquer país, a correr o povo à bordoada, chocava-nos. Agora, não sei se já repararam, isso passou a ser coisa comum. As democracias musculam-se, ganham laivos fascizantes, já nem disfarçar sabem o seu pendor autoritário. Mesmo entre um povo que dizem pacífico como é o nosso, e espero que seja só na aparência, a polícia infiltra-se, provocadores engajados ensaiam desacatos para que os colegas possam intervir e desancar a gosto. São banalidades. O sangue já não incomoda quem também não se deixa incomodar pelos desmandos contínuos dos desgovernos. As televisões deixam-nos assustados, manietados, sob a ameaça de crimes tantas vezes empolados. Tolhidos pela iminência de desemprego, subida de impostos, precariedade. E um povo assustado é um povo que amansa. E que vê a repressão de qualquer protesto como um evento corriqueiro, para muitos um mal necessário até. Banalidades. Tudo banalidades. Até o que eu escrevo, porq

nem só os maias têm maus presságios

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Lá como cá, em Espanha, é a grande debandada da juventude para ir trabalhar no estrangeiro, aos milhares todos os meses. Lá como cá, não têm emprego no país que é deles. Lá como cá, a tragédia está a desenrolar-se diante dos nossos olhos. E a esta tragédia, muitas outras se sucederão. O caos vai instalar-se nas nossas vidas. A luta nas ruas vai intensificar-se (mais lá do que cá?). Entretanto, o que vemos é um primeiro-ministro engomadinho como se viesse da missa, com muitas certezas, sorridente, quase afável, tudo menos preocupado com a vida dos seus concidadãos. A obra dele é maior do que as nossas vidas. Uma obra que deixará marcas durante muitos anos. Um rasto de morte e miséria que não se apagará tão cedo. Não exagero. O que se está a passar é intolerável. Estão a ser praticados crimes contra a Humanidade em plena Europa. Merkel brinca aos hitlerzinhos com o beneplácito externo de seres menores, os políticos medíocres de uma geração fatal. Que nos está a ser fatídica. A indigna

grandes vidas, grandes obras

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Na vida, todos obram. Não há nenhum ser vivo que não obre. Uns mais, outros menos. Uns fazem mais merda, outros mais obra. Conheça, aqui, as biografias dos heróis do momento, os que estão a transformar Portugal num quintal onde todos vêm obrar. http://tretas.org/PedroPassosCoelho http://tretas.org/MiguelRelvas http://tretas.org/VitorGaspar http://tretas.org/AlvaroSantosPereira http://tretas.org/PauloMacedo http://tretas.org/JosePedroAguiarBranco http://tretas.org/MiguelMacedo http://tretas.org/PaulaTeixeiraCruz http://tretas.org/AssuncaoCristas http://tretas.org/PauloPortas http://tretas.org/PedroMotaSoares http://tretas.org/NunoCrato

das mulheres na política

Quem me tem lido por aqui conhece a minha admiração pelas mulheres, mais do que pelos homens, que fazem política. Salvo raras excepções, e Zita Seabra é a excepção mais gritante, e mais aberrante também, as mulheres são mais combativas e, em muitos casos, mais genuínas. Lembro-me de Cidinha Campos, no Brasil, de Natália Correia, de Helena Roseta, de Odete Santos, de Maria de Lurdes Pintasilgo. E agora começo a reservar um lugar, nessa galeria, a Isabel Moreira. Rebelde como é, e a não ser que Seguro caia entretanto, e com ele se dê o milagre de cair o pior que o PS tem, Isabel Moreira não voltará às listas para deputada, pelo menos por aquele partido. E é aqui que tudo falha. A mediocridade impera no parlamento. As abencerragens e os submissos abundam por lá, entre peixeiradas e comissões inúteis. E os melhores ou desaparecem ou fazem-nos desaparecer. Adriano Moreira, por quem não nutro grandes simpatias políticas mas que é um homem sério, criou uma filha séria. Nos tempos que correm

galeria de horrores (2)

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Imagem:  http://wehavekaosinthegarden.wordpress.com/

galeria de horrores (1)

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Imagem:  http://wehavekaosinthegarden.wordpress.com/

a hecatombe

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Ando pelas redes sociais há uns dois anos, nem tanto. Leio. Tresleio. Escrevo lá, escrevo cá. E reparo que o nosso vocabulário pouco mudou: o país está uma desgraça, blablablabla. Mas o que é certo é que entre o PEC IV, que chumbámos, e as medidas sucessivas deste governo, está a diferença entre um abalo e uma hecatombe. No tempo de Sócrates fez-se, lembro-me bem, não foi miragem nem delírio, o 12 de Março. Nunca houve tanta gente nas ruas: dos verdadeiros indignados, como eu, honra me seja feita, aos jotinhas e tiazinhas cá da terra, a fazer o trabalho de sapa para que Sócrates caísse. E, de facto, caiu pouco depois. Para dar lugar à hecatombe. À maior desvergonha de que há memória no Portugal democrático. O roubo indisfarçado. O desprezo de um homenzinho, se é que pertence à categoria dos humanos, pelo povo que diz governar. A perda sucessiva de todos os direitos e de todas as garantias. A pobreza, o desemprego, a razia na saúde e na educação. Mas o nosso vocabulário pouco mudou, n

portugal perdeu a soberania, o governo perdeu a vergonha e nós perdemos tudo

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Porra! Desculpem lá o vocábulo menos elegante. É que isto ultrapassa todos os limites. Já se estão a oferecer salários de merda a enfermeiros, médicos, arquitectos, engenheiros. Mas, não contentes com isso, a troika aconselha o governo a reduzir os salários dos portugueses ainda mais. Chegam ao cúmulo de sugerir que o governo retire peso à contratação colectiva. Para quando nós, todos nós, num acto, seja ele qual for, que mostre a nossa total rejeição da troika, deste governo, da Merkel e demais gente com coração de bosta? Chega! Se não nos indignarmos agora, seremos dignos de tudo o que nos vai acontecer.

as virgens ofendidas

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Todos temos o direito de manifestar a nossa indignação, a nossa repulsa por um governo que está a levar Portugal para a depressão absoluta, económica e social. Eu próprio, que tento manter uma certa contenção verbal, mesmo assim ter-me-ei excedido aqui e ali, fruto da raiva de momento (e quem não sente não é filho de boa gente). Ora acontece que D. Januário disse hoje o que disse ao seu jeito e com a autoridade que lhe assiste, se toda a Igreja católica agisse de forma semelhante até eu ia à missa aos domingos agradecer a Deus Nosso Senhor os servos que, assim, O honrariam. E eis que as virgens ofendidas do PSD e CDS, que se calam perante escândalos como o de Miguel Relvas - pudera! - , acorreram às televisões esta noite para condenar D. Januário. O ministro da defesa desafia-o até a provar o que disse, em tribunal. Por outro lado, hoje também, soube-se que Miguel Relvas vai processar Helena Roseta por ter falado "demais". Aposto que até nós, aqui pelos blogues e rede

malato e a malapata

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rabo à mostra

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O mais provável é ser exigência do público, que agora prefere jeans de cintura descaída para poder mostrar um assomo da roupa interior, gostos não se discutem e marcas de cuecas muito menos, nem as cores, nem os bonecos que as decoram. Mas há os que preferem não ter intermediários, mostrando logo o que há a mostrar sem mais aquelas. Quem não teve já um vislumbre do seu mecânico ou do seu canalizador nestes dolorosos preparos? Pois bem. Alguém, de criatividade delirante e humor à prova de bala, decidiu transformar as nádegas masculinas ... em atributos femininos de nível superior, pela sua posição altaneira. Mas, avisam-se desde já os potenciais compradores, tenham o cuidado de verificar se têm pêlos no traseiro. É que não há nada mais feio do que uma mulher peluda.

tu não és o banksy!

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Banksy é já uma celebridade. Os seus grafitti, cheios de ironia e irreverência, com tiros mordazes à intolerância, aos preconceitos, aos maus hábitos e ódios do nosso tempo, são por si só obras de arte que, quer se goste quer não, não deixam de chamar a atenção. O fotógrafo Nick Stern recreou a obra de Banksy utilizando modelos de carne e osso. Compare.

a europa já está a arder

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Com o calor, voltam os incêndios florestais. Com o desprezo, o egoísmo, o calculismo, o ódio, há incêndios a serem ateados por toda a Europa. Contudo, Portugal está calmo. As relvas são verdes. Não há fogo que se lhes chegue. As portas estão fechadas. Não há fogo que as atravesse. Os coelhos fogem a passos rápidos. Portugal é um país feliz.

um ataque ... de riso

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venha ao pingo doce de janeiro a janeiro

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Por Samuel http://samuel-cantigueiro.blogspot.pt Aí está uma nova cadeia de clínicas privadas! O mega-merceeiro dono do Pingo Doce decidiu alargar a actividade a «uma nova área de negócio» : a saúde. Que outra coisa poderia chamar-lhe, senão “área de negócio”?! É uma imagem do inferno (“dantesca”, diria eu se fosse jornalista de uma estação de televisão)... imaginar as novas “lojas da saúde” do mega-merceeiro do Pingo Doce, sempre que ele decidir fazer “promoções” de 50% de desconto em tratamentos de mais de 250 euros, ou em dias especiais de promoção de medicamentos nacionais. Como se uma imagem do inferno (“dantesca”, diria eu se fosse jornalista de uma estação de televisão)... não fosse já suficientemente insuportável com este calor, ainda me dá para imaginar o choque de assistir às novas campanhas publicitárias, com a Zita Seabra e o António Barreto , desta vez a aconselharem-nos compressas, seringas, pensos rápidos, tratamentos vários e em conta, alguns deles para acudir a a

relvas processa roseta

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Relvas defende a sua honra e dignidade, tão na lama por estes últimos dias. Esperemos que a Justiça, essa senhora cega e a modos que surda, sempre lesta a ilibar os ricos criminosos da Pátria, sobretudo quando têm ligações políticas, não corra agora a incriminar Helena Roseta. Não tenho a mínima razão para duvidar de Roseta e aí é que está o busílis: como se tratou de uma conversa privada, será a palavra de Roseta contra a de Relvas. E todos sabemos como a palavra de Relvas anda, de rastos, pelas ruas da amargura.

é assim que quer o mundo?

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Eu desculpo-me, tu desculpas-te, ele desculpa-se, numa conjugação mal amanhada da palavra indiferença. Ou de uma outra, egoísmo. Desculpa-se com o eterno argumento de que nada pode fazer. Mas pode. Ninguém lhe está a pedir que se arme em Angelina Jolie. Ou que dê o que não tem. Tudo o que se lhe pede é que pense cada um dos seus actos, até os políticos. Porque enquanto votar em quem tem votado o seu país não mudará. Nem os dirigentes do seu país contrariarão os donos do mundo, antes lhes servirão de capacho. É só isso que lhe peço. Porque pode sim, pode ajudar a mudar o mundo. Contribuindo para mudar o seu próprio país. Seria mais fácil se não se desculpasse.

culpados!

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"Vivemos uma nova ordem mundial, criminosa e canibal, onde as pequenas oligarquias do capital financeiro decidem de forma legal quem deve e quem não deve morrer de fome. Como tal, estes especuladores financeiros devem ser julgados e condenados, reeditando uma espécie de Tribunal de Nuremberga". Disse-o Jean Ziegler, Vice-presidente da ONU. Leia aqui: http://www.elconfidencial.com/alma-corazon-vida/2012/05/23/el-vicepresidente-de-la-onu-que-quiere-ocupar-y-nacionalizar--la-banca-98503/

eu, pecador, me confesso

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Tão católicos que eles são, santinhos de pau carunchoso. Nas suas fatiotas de ir à missa, persignam-se, imploram o perdão dos seus pecados. Mas deles não será o reino dos céus. Ámen.

a la calle, coño!

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Muitos portugueses, acomodados e masoquistas, saltam sempre com a mesma lengalenga quando se lhes fala de manifestações: "isso não dá nada". Mas dá. A dignidade de um povo vê-se também na sua garra, na sua vontade de lutar. Quanto mais não seja por isso, vale a pena ir para a rua. Como os espanhóis, que há vários dias não largam as ruas. Fotos:  http://elpais.com/

as pessoas começaram a poupar mais, em particular em artigos de luxo, automóveis

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Disse ontem António Borges ao Público. Mas nem só automóveis, digo eu, que gosto de meter o bedelho onde sou chamado. Há outros artigos de luxo em que os portugueses poupam. Vejamos alguns: carne, peixe, leite, pão, legumes, fruta, arroz, massas. E quem ainda se dá ao luxo de ter automóvel - é inacreditável como alguns ainda vivem acima das suas possibilidades, uns nababos! - poupa na gasolina, anda a pé. Pés rapados, qualquer dia pés descalços. Que não correm com os Borges a pontapé dos poleiros onde se atacharam entre luxos e nos empobrecem. E nos gozam.

borges e a borga

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A borga, claro está, é a do capital à solta, entre champanhe e putas finas. Também eu fiquei indignado, enojado com a entrevista que o Tonico Bastos, muito frequentador dos Bataclans onde o dinheiro se entretém em orgias, deu ontem ao Público. Mas como destas coisas de economia há quem saiba mais do que eu, que dou conta das contas cá de casa e sabe deus e deus sabe, vou dar a palavra aos meus compagnons de route e de escrita: