este país é um colosso, está tudo grosso, está tudo grosso!


Diz o Expresso, e se diz o Expresso quem sou eu para duvidar?, que Alberto da Ponte foi esta semana "apanhado" a almoçar com Carlos Magno, presidente da ERC, no luxuoso restaurante Bica do Sapato (que a crise, quando nasce, já se sabe, não é para todos). Curiosa coincidência, numa altura em que a ERC terá que avaliar o caso Nuno Santos e, esperamos nós, debitar um veredicto imparcial. Tem, não tem?

Quem não tem vergonha é o governo mais a história das privatizações. Vamos perder a RTP mas continuaremos a pagá-la através de taxas. Vamos perder a TAP sem que o Estado encaixe dinheiro que se veja.

Quem se saiu bem esta semana, diz também o Expresso, e se diz o Expresso quem sou eu para duvidar?, foi Pedro Passos Coelho ao dar ordens à segurança para deixar em paz os estudantes que protestavam à sua frente com um cartaz a pedir a sua demissão. Diz o Expresso mas não digo eu. O homem foi esperto, mais nada, tem o sentido das oportunidades e oportunismo é mal que não lhe escasseia.

Sentido das oportunidades é coisa que não tem Cavaco Silva. Aparentemente contra as suas próprias convicções não vai vetar o Orçamento. Quanto muito, diz o Expresso, e se diz o Expresso quem sou eu para duvidar?, aprová-lo-á e mandá-lo-á depois para o Tribunal Constitucional. Que, já aqui o escrevi, ditará a inconstitucionalidade de uma série de medidas mas deixá-las-á passar para não comprometer as contas do Estado.

Estamos a três semanas do final do ano. Vamos viver o Natal mais tristonho e indigente das nossas vidas. Deixámos de trocar presentes, de sentir o espírito da quadra, de fazer planos para a festa da família, nada há para celebrar. E começamos já a antecipar o pior ano das nossas vidas. Quem não tem emprego, treme. E treme quem tem medo de o perder. Ou a sua empresa. Os seus bens, por poucos que sejam. A sua felicidade. A sua paz de espírito.

2013 vai ficar na História de Portugal. Para o bem ou para o mal, espero que para o bem. Isto se a profecia maia, claro, não se concretizar e o mundo não acabar no dia 21. É que eu não acredito em bruxedos mas, dado o estado do mundo e dos homens, "que los hay, los hay". Andamos enguiçados. Por culpa nossa também.

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