portugal, inferno à beira-mar ateado

Não me espanta que os jovens, e até menos jovens, estejam a emalar a trouxa e a zarpar. Portugal transformou-se num lugar amaldiçoado onde é impossível ser feliz. Assaltado pelo capital mais desumano, com o prestimoso auxílio de Passos e demais colaboracionistas nesta ofensiva vergonhosa à vida e aos bens da larga maioria dos portugueses, o País transforma-se, a cada dia que passa, numa nova Grécia onde só falta (ainda) a violência. Há fome. Há desemprego. Os cuidados de saúde são cada vez mais sonegados pelos senhores do poder. Os remédios podem vir a faltar, muito brevemente, nas farmácias. A cultura e a educação são luxos que se negam. Os portugueses são espoliados por todos os meios e por meio de todos os impostos, taxas, emolumentos, deduções, pagamentos por conta que o fisco, a fazer jus ao seu nome, confisca. Portugal vive num inferno à beira-mar ateado onde os diabos andam à solta. Dizem-nos que não há outra solução do que continuar a deitar achas para a fogueira. Os ânimos estão incendiados. Os portugueses estão a mudar, a raiva cresce. Eu, se fosse aos pirómanos, tinha cuidado. Muito cuidado.


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