os tiques caceteiros de aguiar branco e a resposta escolhida a dedo



Pedro Aguiar Branco acusa os comentadores políticos, seguramente a larga maioria que, de esquerda, do centro ou da direita, desanca a torto e direito este governo de saqueadores, de salteadores da Pátria perdida, acusa-os, dizia eu, de serem tão perniciosos para o País como qualquer ameaça externa. Invoque-se assim a segurança do Estado, os elevados interesses da Nação, e imponha-se a censura. Que nem um, de Daniel Oliveira a Baptista-Bastos, de Constança Cunha e Sá a Pedro Marques Lopes, possa escrever mais nos jornais, falar nas televisões ou na rádio, lançar o seu veneno sobre um governo que sofre, já se está a ver, de salazarismo tardio, a doença infantil dos pró-fascistas mais conhecidos, mui amavelmente, por neoliberais.

Esquece-se Aguiar Branco, e outras verdes relvas da maioria, que hoje em dia há blogues e redes sociais onde é mais difícil "despachar" os comentadores para o desemprego ou empurrar os autores para a auto-censura. Já não estamos em 1928. Os tempos estão muito mudados. E ainda não chegámos à China.

Imagem: Escultura de Maurizio Cattelan
https://www.facebook.com/pages/Maurizio-Cattelan/33488368647
http://mauriziocattelan.altervista.org

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