cá se fazem, cá se pagam

O PS, com a direita, na Fonte Luminosa em 1975
O PS recusa votar favoravelmente as moções de censura contra o governo propostas pelo PCP e pelo BE. Estão no seu direito, cada um trata da vidinha como pode e sabe e, como se sabe, os dirigentes do PS sempre foram exímios a tratar dos seus cargos e prebendas, da vidinha. Mas não me venham dizer que não votam a favor porque o PS é uma referência de estabilidade. Estabilidade para quê? Para roubar os trabalhadores? Para depauperar o país? Destruir o Estado Social? A economia?

O momento é grave demais para Seguro se manter na reserva, a jogar pelo seguro, à espera que Passos caia de maduro para, aleluia!, subir ele ao poleiro para prolongar a tradição dos maus governos. Porque o Seguro, pelo menos à frente do PS, não vai morrer de velho. Até os seus mais acérrimos simpatizantes vão entender que é uma personagem fraca, de pose ridícula e falas mansas, que não serve para os defender, mesmo dentro dos princípios que o PS apregoa, os da esquerda moderada, seja lá o que isso for.

Onde está o PS aguerrido que encheu a Fonte Luminosa nos idos de 70 para, diziam eles, defender a democracia? E agora? A democracia não está em perigo? 

Cá se fazem, cá se pagam. É o que vos digo.

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