a esperança nunca morre

Não sei a idade destas senhoras. 80 e muitos? 90 anos? Não sei. Mas sei que estiveram ontem em Belém. Querem deixar um país melhor aos seus filhos, netos, se calhar bisnetos. Tudo aquilo a que não tiveram direito, elas que conheceram a ditadura, as privações, o medo do futuro. Sabem, melhor do que ninguém, que as privações e o medo estão a voltar. E sabem, a vida ensinou-as, que há muitas formas de ditadura. Têm, minhas senhoras, a minha gratidão. Voltem sempre.



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