puxe-se o autoclismo que esta merda já cheira mal


Bolas! Lá estou eu a dar razão ao Saraiva do Sol, a empregar linguagem soez, a escrever mal e porcamente! Mas o "boneco" do meu genial amigo do We Have Kaos in the Garden estava mesmo a pedir que se falasse do monturo, da esterqueira, do caneiro em que transformaram este país. 

Bolas! Os perigosos comunistas, os facínoras do bloco, a gente que é gente, de esquerda e até de direita, gente de bem, há muito que avisa que a austeridade apenas faria enfraquecer a economia, encerrar empresas, provocar despedimentos. Mas os senhores lá do poleiro, como essa verdadeira luminária com tantos créditos e credenciais, o fantasminha Gaspar, teimaram. E com Gaspar teimou Passos e a maralha inteira. Era preciso empobrecer para reconstruir um país abalado por anos perdulários de Estado Social, do regabofe dos pobrezinhos.

Aqui está o resultado: as receitas do Estado estão a descer, as despesas a subir, a austeridade deu com os burros na água e os burros meteram água.

Agora, o que nos espera? Mais austeridade? Mais meses a nadar numa cloaca de águas podres mas paradas, sempre mansas, como mansos somos nós, matéria escrava de que se faz uma nação?

A ver vamos. Ainda tenho esperança de que isto dê uma volta. E, se tal acontecer, faço desde já um pedido: deixem-me ser eu a puxar o autoclismo. Muito agradecido.

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