das mulheres na política

Quem me tem lido por aqui conhece a minha admiração pelas mulheres, mais do que pelos homens, que fazem política. Salvo raras excepções, e Zita Seabra é a excepção mais gritante, e mais aberrante também, as mulheres são mais combativas e, em muitos casos, mais genuínas. Lembro-me de Cidinha Campos, no Brasil, de Natália Correia, de Helena Roseta, de Odete Santos, de Maria de Lurdes Pintasilgo. E agora começo a reservar um lugar, nessa galeria, a Isabel Moreira. Rebelde como é, e a não ser que Seguro caia entretanto, e com ele se dê o milagre de cair o pior que o PS tem, Isabel Moreira não voltará às listas para deputada, pelo menos por aquele partido. E é aqui que tudo falha. A mediocridade impera no parlamento. As abencerragens e os submissos abundam por lá, entre peixeiradas e comissões inúteis. E os melhores ou desaparecem ou fazem-nos desaparecer.

Adriano Moreira, por quem não nutro grandes simpatias políticas mas que é um homem sério, criou uma filha séria. Nos tempos que correm, não é coisa pouca.




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