a última tanga de paris


Não costumo alinhar em teorias da conspiração, mas elas são como as bruxas, lá que as há, há. E ninguém me tira da cabeça que Sócrates anda por Paris a fazer das suas. Das dele. Por outras palavras, o antigo primeiro decidiu redimir-se das malfeitorias que andou a fazer por cá e, numa azáfama digna de nota, percorre a toda a hora as ruas entre a Sorbonne (se é por lá que ele anda a filosofar) e o Eliseu, para bichanar aos ouvidos de Hollande uns quantos conselhos. Na verdade, verdadinha, mal o governo francês foi eleito já se estava a tomar a decisão de reduzir os salários do todos os membros do executivo. Agora, é anunciado que os dirigentes das empresas públicas francesas vão ver reduzidos os seus salários de forma colossal (onde é que eu já ouvi esta palavrota?). Tanto assim é que só o Presidente da Electricidade de França vai perder, por ano, um milhão de euros. Leram bem: vai dizer adeus a 83.333,33 euros por mês. E ainda há mais neste pacote de provocar urticária, seborreia e erisipela ao Passos (e é por isso, e só por isso, que Sócrates se meteu ao barulho e anda a meter na cabeça de Hollande tantas ideias subversivas): o ordenado mínimo, actualmente de 1.398 euros, vai subir. Tudo à revelia de Merkel, Coelho, Gaspar, Lagarde, Durão e demais comparsas do roubo colossal (caramba, onde é que já ouvi isto?) aos povos de grande parte da Europa. 

Por isto, e só por isto, vejo-me obrigado a gritar a plenos pulmões: volta ao nosso seio Sócrates, estás definitivamente perdoado. 

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