com os russos não se brinca

Manifestante do movimento Occupy ferido pela polícia nova-iorquina

Devo dizer que não nutro qualquer simpatia por Vladimir Putin nem pela falsa democracia que vigora na Rússia. No entanto, muito menos apoio a interferência dos Estados Unidos nas recentes eleições russas, interferência que o jornal Pravda já considerou como sendo um acto de guerra. Leu bem: um acto de guerra. Não fazem a coisa por menos.

Por outras palavras, nem os Estados Unidos são os polícias do mundo nem, como se sabe, podem dar lições seja a quem for em matéria de democracia. E já basta a desgraça que têm espalhado pelo Afeganistão e pelo Iraque, preparando-se ainda para "ajudar a repor a democracia" no Egipto, na Líbia e, se os deixarem, pelo resto dos países árabes hostis aos seus interesses, mergulhando os seus povos em mares de sangue.

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