mal dito!


Palavra por palavra, não há nem uma que se aproveite entre as muitas que este homem diz, olhando com sobranceria esta gentinha que por cá ficou a penar no país que os seus, do PSD ao FMI, ajudaram a destruir.

Diz ele que os erros que nos conduziram à actual situação foram praticados durante a última década. Mal dito! Para não ir mais longe, lembremos o Cavaco que escavacou agricultura, pescas e indústria e malbaratou os primeiros dinheiros comunitários em tudo menos no desenvolvimento do país (ah!, sou ingrato, estou a esquecer-me das autoestradas e do Centro Cultural de Belém!).

Diz ele que a redução do nosso bem estar resulta da impossibilidade de manter as nossas despesas. Mal dito! A redução do nosso bem estar resulta da cupidez, estupidez, tacanhez e falta de honradez de quem nos desgoverna há anos, incluindo a gente do seu partido.

Diz ele que a redução da taxa social única, compensada por um aumento de impostos, relançará a economia. Mal dito! Vai uma aposta em como não será por isso que as empresas irão prosperar e a economia miraculosamente florescer?

Mas o melhor será ler o artigo completo, que eu vou passar para questões menos penosas. A sordidez faz-me mal.

Portugal não pode manter todos os privilégios
Num ensaio exclusivo publicado na revista Exame de Outubro, António Borges, diretor do departamento europeu do FMI, defende que Portugal não pode manter todos os privilégios e todas as ineficiências e esperar sair-se bem deste combate.

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"A batalha está longe de estar ganha e é necessária uma extraordinária determinação, mas também muita lucidez. O que Portugal não pode fazer é deixar tudo na mesma, manter todos os privilégios e todas as ineficiências e esperar sair-se bem deste combate sem quartel". Quem o diz é António Borges, diretor do departamento europeu do FMI.

Num ensaio publicado na Exame de outubro (nas bancas a partir de hoje), intitulado "Portugal - entre a Grécia e a Irlanda", o economista afirma que "não admira que, ao fim de uma década de erros acumulados, Portugal não tenha crescimento económico, a produtividade esteja estagnada, a competitividade comprometida e a dependência do financiamento exterior seja assustadora".

Segundo António Borges, para quem a crise atual resulta de uma "péssima gestão da integração no euro", não é possível deixar de apertar o cinto. "A redução do nosso nível de bem-estar resulta da impossibilidade absoluta de manter níveis de despesa muito acima do rendimento que o país gera. Esses níveis só se puderam manter enquanto os estrangeiros nos foram financiando. Agora que esse financiamento acabou, a despesa tem necessariamente de estar enquadrada com o rendimento que a atividade económica gera".
Bancos precisam de aumentos de capital

O economista aponta ainda o dedo à falta de crédito, caraterizando-a como "o principal e mais dramático obstáculo ao relançamento da economia". É, por isso, "fundamental que, em Portugal como por toda a Europa, os bancos aumentem o seu capital. Os banqueiros portugueses, como os franceses e outros, continuam a insistir que não é preciso mais capital para assegurarem um nível de atividade normal. Esta discussão é totalmente inútil. A opinião que conta não é a dos banqueiros portugueses, mas, sim, a dos mercados - se alguma vez quisermos regressar aos mercados - e a do Banco Central Europeu".

António Borges chama à atenção para o programa de ajustamento da economia, que prevê um aumento muito substancial do financiamento aos bancos portugueses por parte do BCE, dentro de determinadas condições. "É indispensável que os bancos o utilizem. Para isso, além de aumentarem o seu capital, têm de se libertar de objetivos de desalavancagem que são irrealistas nas atuais circunstâncias", defende.

Sobre a tão debatida taxa social única, António Borges argumenta: "Uma redução da taxa social única, compensada por um aumento dos impostos sobre o consumo ou sobre o sector não transacionável, é praticamente equivalente a uma desvalorização da moeda e conduz ao mesmo tipo de resultados - reequilibra o comércio externo, relança a economia pelas exportações e ajuda a travar a despesa interna, o que, a não ser feito por esta via, terá de ser feito por outra".

Comentários

Anónimo disse…
Sinceramente.O sr. passa os dias a dizer mal de gente de bem a qual o sr. não se pode comparar à abnegação,ao altruísmo,ao sacrificio pelo bem público-estas pessoas teem perdido muito dinheirinho com a sua entrega a Bem da Nação.
Passo a citar o nome de grandes personalidades q se teem sacrificado em prole da populaça,da qual vocemercê faz parte e muitos ingratos e má língua.
Dias Loureiro,oliveira(e) Costa,Arlindo Cunha,Cardoso e Cunha,Valentim Loureiro,Joaquim Coimbra(um empresário de alto potencial como se tem visto na SLN),António Preto,António Borges,um intelequetual,professor e dirigente dessa grande instituição emérita do Goldman&Sachs que tanto ajudou a Grécia com a sua competencia,cientificidade,onestidade,rigor e responsabilidade e last but not the least esse grande,grandioso e despegada da ganância DUARTE LIMA,meu heroi.
Unknown disse…
Tem toda a razão, meu amigo. Isto d'agente ver o mal onde só está o bem tem que acabar. Será que conseguirei algum dia, finalmente, enxergar a luz de tão benignas criaturas? Tenhamos esperança e fé. Pois.
Anónimo disse…
Ah!por falarem em casa pia e as pias manifs de t shirt branca,O eurico de melo,a senhora mota do amaral,o luis filipe q trabalhou p o grupo melo,o ba(r)bosa de mel

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